Intervenção de Thomas Kilpper na capital

Thomas Kilpper é um gravador alemão que trabalha diretamente no chão de madeira de espaços com grandes dimensões, nas mais diferentes cidades e extrai do espaço as impressões que são exibidas pelo mundo todo. O trabalho de Kilpper tem inspiração ativista baseado em temas sócio-políticos dos locais onde é realizado.

No final dos anos 90, quando ainda era estudante de arte, Thomas Kilpper soube que um prédio em que morou estava prestes a ser demolido. Foi então que decidiu talhar o chão de madeira do prédio, realizando não apenas um trabalho de larga escala, mas de proporções arquitetônicas. Desde então, o artista passou por várias cidades do mundo realizando intervenções em espaços similares. Em Medellín, por exemplo, com a ajuda de outros estudantes e artistas locais, em um grupo de apenas 4 pessoas, esculpiu o Teatro Pablo Tobón por cerca de 10 dias e levou outros 10 para imprimir os trabalhos.

Thomas Kilpper está em Porto Alegre até o dia 18 de julho para trabalho semelhante. Na residência artística promovida pelo Goethe-Institut, o artista diz esperar entender as peculiaridades da cidade para contextualizar o seu trabalho. Segundo ele, um questionamento importante é descobrir qual o legado que eventos como o fórum Social Mundial deixaram para a capital gaúcha. “Será que o evento ainda funciona como um motor vibrante?”, questiona.

O local escolhido pelo artista para realizar sua intervenção foi a Associação Cultural Vila Flores, no bairro Floresta em Porto Alegre. Thomas está trabalhando em um dos três prédios que compõem a Vila acompanhado do dinamarquês Frans Jacobi, com o projeto Synsmaskinen, e dos argentinos Federico Zukerfeld e Loreto Guzman, do grupo Etcetera, que também executam outro projeto paralelo no local.

Um evento está programado para o dia 08 de julho, no Vila Flores. – mais informações em breve

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