Documentário Cuba Libre em cartaz na capital

imagem139199Até domingo, 28, a Cinemateca Capitólio exibe o documentário Cuba Libre, de Evaldo Mocarzel, que aborda o retorno da atriz transexual cubana Phedra de Córdoba ao seu país depois de 53 anos. Os filmes O Gebo e Sombra, de Manoel de Oliveira, e Era uma Vez na Anatólia, de Nuri Bilge Ceylan, seguem em cartaz. O Ingresso custa R$ 10. Confira os horários:

15h30 – O Gebo e a Sombra
17h10 – Era uma Vez na Anatólia
20h – Cuba Libre (quarta-feira, 29, não há sessão)

Cuba Libre

O documentário aborda o retorno a da cubana Phedra de Cordoba, transsexual, atriz do grupo teatral paulista Satyros, a Havana depois de 53 anos. Cuba Libre abre discussão sobre a luta pelos direitos dos homossexuais em um ambiente machista como a ilha governada durante décadas por Fidel Castro, atualmente comandada por seu irmão Raul.

Nos primeiros anos da revolução cubana, os homossexuais eram confinados em campos de concentração e eram obrigados a cortar cana de sol a sol. Nos dias de hoje, e o documentário capta essa guinada histórica em Cuba, foi criado um decreto pela filha de Raul Castro, Mariela (diretora do Centro Nacional Cubano de Educação Sexual e uma ativista pelos direitos da comunidade LGBT), que obriga o respeito e a aceitação a todos os gays. Convidada pelos Satyros, a equipe do documentário chegou a Havana no auge desse momento histórico e a presença da musa Phedra de Córdoba foi marcante nesse processo, tendo sido recebida até mesmo pelo ministro da Cultura de Cuba.

Phedra de Córdoba nasceu em Havana, maio de 1938. Durante a infância, quando ainda se chamava Rodolfo, atraía a atenção das pessoas por causa de seus traços e trejeitos femininos. Durante a adolescência, entra para uma companhia de dança, fazendo par com a bailarina Lupi Sevilha. Em 1958, durante uma temporada da companhia cubana em Buenos Aires, conhece Walter Pinto, um dos renomados nomes do teatro de revista brasileiro. Resolve não retornar a Cuba e fixar-se no Rio de Janeiro. Aos 21 anos, abandona de vez as roupas masculinas e assume a identidade de Phedra de Córdoba. Trabalhou no Les Girls, espetáculo com travestis. Também foi vedete do comediante Costinha, ao lado de Ewerton de Castro e Consuelo Leandro, entre outros artistas do teatro de variedades brasileiro. Depois de fazer parte do elenco de shows das boates gays de São Paulo, ingressa, em 2003, na companhia de teatro Os Satyros.

*Com informações da Secretaria Municipal de Cultura

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Um Comentário

  1. Legal o site. Gostaria de ver mais. Beijossss

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