Segunda semana do ciclo ‘Nas Garras de Chabrol’

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A mostra Nas Garras de Chabrol segue em exibição na Cinemateca Capitólio até o dia 26 de julho, com quatro filmes do cineasta francês Claude Chabrol, um dos fundadores da Nouvelle Vague. Os filmes A Visitante Francesa, de Hong Sang-soo e Almas Silenciosas, de Aleksei Fedorchenko, seguem em cartaz.

Realização da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia de Porto Alegre em parceria com a Embaixada da França, a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil e o Institut Français, a mostra apresenta os seguintes longas: Nas Garras do Vício (Le Beau Serge, 1958), o longa-metragem de estreia, um marco inaugural pouco visto da Nouvelle Vague; Delegado Lavardin (Inspecteur Lavardin, 1986), uma habilidosa trama policial de sua elogiada fase dos anos 1980; Ciúme – O Inferno do Amor Possessivo (L’Enfer, 1994), uma refilmagem do lendário e nunca finalizado projeto de Henri-Georges Clouzot; e o político Mulheres Diabólicas (La Cérémonie, 1995), considerado por muitos fãs a sua obra-prima. Todos os filmes serão exibidos em 35mm.

GRADE DE HORÁRIOS SEGUNDA SEMANA

21 de julho (terça-feira)
16h – Almas Silenciosas
18h – A Visitante Francesa
20h – Ciúme – O Inferno do Amor Possessivo

22 de julho (quarta-feira)
16h – Almas Silenciosas
18h – A Visitante Francesa
20h – Nas Garras do Vício

23 de julho (quinta-feira)
16h – Almas Silenciosas
18h – A Visitante Francesa
20h – Delegado Lavardin

24 de julho (sexta-feira)
16h – Almas Silenciosas
18h – A Visitante Francesa
20h – Ciúme – O Inferno do Amor Possessivo

25 de julho (sábado)
16h – Almas Silenciosas
18h – A Visitante Francesa
20h – Nas Garras do Vício

26 de julho (domingo)
16h – Almas Silenciosas
18h – A Visitante Francesa
20h – Delegado Lavardin

O Diretor

Após anos de crítica na revista Cahiers du Cinema, Claude Chabrol iniciou o movimento da Nouvelle Vague no final dos anos 1950. O cineasta se reinventou no final dos anos 1960 com thrillers, sempre documentou o modo de vida francês, dos centros urbanos às pequenas cidades interioranas. Buscava a sofisticação da mise en scène, a fuga dos clichês no roteiro e a ideia de que o crime não deveria ser o elemento central.

Pautou sua trajetória a partir do cinema policial, em tramas que revelavam segredos de crimes e assassinatos, mas também sobre a cultura de seu país. Dizia, em entrevistas, que seu interesse não estava em desvendar quebra-cabeças, mas em estudar o comportamento humano. Chabrol faleceu em 2010.

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