Banda Valente conta com fãs para gravar seu primeiro disco

Foto: Wilian Lenhart

Foto: Wilian Lenhart

Está no ar, desde o início do mês de outubro, no site Kickante, a campanha de financiamento coletivo da banda Valente para a gravação de seu primeiro disco. Os gaúchos de Estância Velha, finalistas da edição 2016 do reality global SuperStar, buscam a quantia de 60 mil reais para cobrir os custos de todas as etapas de gravação, confecção e entrega das recompensas, projeto gráfico e assessoria de imprensa.

“Pela primeira vez estamos caminhando pra realmente viver da nossa música”, nos contou Raoni Forian, vocalista da banda formada em 2008 na região Metropolitana de Porto Alegre. O disco, deve ser lançado no início de 2017, com 11 faixas, mas quem contribuir para a campanha, terá acesso exclusivo ao material um pouco antes.

A repercussão da participação no programa abriu os caminhos da banda e a Valente ganhou o Brasil. Para ajudar na campanha clique AQUI. Abaixo, você confere a íntegra do papo que tivemos com Raoni.

Culturíssima: Como foi a decisão de optar por um financiamento coletivo para bancar a gravação do primeiro disco? Mesmo com toda a projeção depois do SuperStar, essa foi a saída mais viável?

Raoni Forian: Optamos por fazer o financiamento coletivo por vários motivos. Gostaríamos que todos os fãs e amigos participassem do CD e se sentissem parte dele. Depois da exposição que tivemos no programa, conquistamos muitos fãs, e nada mais justo eles receberem de forma exclusiva o CD antes do lançamento oficial dele. E por sermos uma banda independente também.

Já passado alguns meses da participação no reality, como vocês compreendem a dimensão que isso tem na história da banda?

Total. Nossa alienação quanto a repercussão que o programa nos traria durou um dia após a primeira apresentação. Foram sei no total. Logo depois entendemos que nossas vidas e rotinas mudariam, e esse seria um caminho pra viver do nosso sonho.

O saldo da participação, sem dúvida, é extremamente positivo. Mas antes do programa começar, e também durante, vocês chegaram a temer que alguma crítica negativa, ou algo do gênero, pudesse prejudicar a trajetória da Valente? 

Como toda banda, também tivemos altos e baixos. Teve um ano em que ensaiamos três vezes, desanimamos, mas nossa amizade sempre foi muito grande e mantínhamos o contato. Pela primeira vez estamos caminhando pra realmente viver da nossa música.

Estando em um programa de tal repercussão, ao vivo, em rede nacional, na TV Globo, por algum momento vocês vivenciaram algo do mainstream musical, um lugar onde poucos artistas brasileiros estão ou se mantém. O que disso vocês não querem para o resto de suas carreiras?

Queremos pra nós os fãs, as pessoas cantando nossas músicas, se identificando cada vez mais com a verdade que cantamos. E essa repercussão, visibilidade, o programa nos proporcionou, levou nossa música pra casa de milhões de brasileiros.

Quando se apresentam fora do estado, são recebidos como representantes do chamado “rock gaúcho”? Como vocês encaram o termo?

No começo do programa sim, agora não é uma constante, recebemos várias mensagens de apoio de pessoas escrevendo, nos dizendo nos shows, que somos o futuro do rock… Achamos de certa forma engraçado pra uma banda que veio de Estancia Velha, interior do RS, mas com isso percebemos a expectativa das pessoas quanto ao nosso trabalho, e o que nossa música representa na vida dessas pessoas.

Ao vivo, vocês conseguem transparecer uma sinergia muito sincera com o nome Valente e o significado dessa palavra. Como batizaram a banda?

O nome veio num acaso. Precisávamos de um nome e batizamos Valente. Acreditamos hoje que o nome nos escolheu, pela valentia em sempre arriscar com músicas autorais, tentar viver desse sonho.

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