Edu Meirelles lança ‘Escambo’, seu primeiro álbum solo

Músico fez parte da Pata de Elefante e atualmente toca nos projetos de Luciano Leães, Fernando Noronha e Alemão Ronaldo. O álbum chega pelo selo da Loop Discos

O músico Edu Meirelles, baixista conhecido por participar de vários projetos musicais na cena gaúcha, está lançando o seu primeiro disco: Escambo. O álbum chega pelo selo da Loop Discos e está disponível nas plataformas digitais. Escambo tem 11 faixas que, segundo o artista, remetem à sonoridade dos anos 70 do Soul, Funk, R&B e do Disco americano – suas principais influências.

Edu Meirelles, que fez parte da Pata de Elefante, banda de rock instrumental de destaque no cenário nacional, atualmente toca com Luciano Leães & The Big Chiefs, Fernando Noronha & Black Soul e Alemão Ronaldo. Edu vem trabalhando há quatro anos no disco, no qual assina sozinho oito composições. As parcerias também estão presente em Escambo. Uma das fixas foi composta em parceria com Murilo Moura, e outras duas com Vicente Guedes – sendo uma delas, a única que não é instrumental, com participação de Tonho Crocco.

Ouça e baixe Escambo AQUI

 

– Acho que todo músico sempre tem algo para mostrar, uma letra, um riff, uma melodia! Comigo não foi diferente. Eu sempre trabalhei com músicos que me instigaram a crescer, sempre apontando a direção certa.  Acho que o fato de tocar com muita gente ajudou a construir um pouco meu estilo e a evoluir ao ponto de querer fazer um disco – nos contou Edu Meirelles em entrevista.

Escambo foi gravado no Estúdio IAPI e mixado e masterizado no Estúdio MUBEMOL. Ao todo, o disco tem a participação de 23 músicos. Junto do lançamento digital, o álbum também ganhará uma versão física. Em parceria com a Loop Discos, Edu Meirelles lançou a campanha #ESCAMBODOEDU, que surgiu da vontade de reutilizar caixas acrílicas de CD abandonadas e transformá-las em um novo produto. Edu está arrecadando caixinhas, que serão utilizadas como o revestimento do seu trabalho de estreia.

Escambo: Show de Lançamento

Edu Meirelles faz o show de lançamento de seu primeiro álbum, Escambo, na quinta-feira, dia 5 de outubro, no Bar Ocidente. A apresentação está marcada para às 22h. Os ingressos serão vendidos no local a R$ 30.

Entrevista com Edu Meirelles

A capa do álbum ‘Escambo”, de Edu meirelles

Culturíssima: Que contexto é esse, depois de anos de estrada, que culmina no teu primeiro disco autoral solo? 

Edu Meirelles: Acho que todo músico sempre tem algo para mostrar, uma letra, um riff, uma melodia! Comigo não foi diferente. O meu foco sempre foi aprender música e evoluir! Eu sempre trabalhei com músicos que me instigaram a crescer, sempre apontando a direção certa. Acho que o fato de tocar com muita gente ajudou a construir um pouco meu estilo e a evoluir ao ponto de querer fazer um disco. A composição sempre esteve presente na minha vida, porém, eu nunca tinha coragem de mostrar a ninguém. Sabia que ainda tinha muita estrada a percorrer, mas sabia também que se seguisse tentando, uma hora chegaria a algo que valesse a pena mostrar. O primeiro cara que escutou uma musica minha foi o Gabriel Guedes, dois anos depois eu estava tocando e gravando com a Pata de Elefante. Aliás, a Pata foi responsável diretamente pela vontade de querer fazer um disco. Nos três anos que integrei a banda, tive a oportunidade de entrar em estúdio com eles, gravar um disco e assinar duas composições deste. Quando a banda acabou, tinha a certeza de que eu deveria aproveitar todos os ensinamentos que tive e fazer meu disco. O disco levou 4 anos pra ficar pronto. Foi gravado no Estúdio IAPI pelo Vicente Guedes, mixado e masterizado no Estúdio MUBEMOL pelo Gilberto Ribeiro Jr. e será lançado pela Loop Discos.

O disco remete aos áureos tempos do soul e do funk americano, causando a sensação, em quem ouve, que aquela poderia ser perfeitamente uma trilha de filme de cultura negra americana. Queria que tu falasse das tuas influências, e se o cinema está entre elas. 

Eu sempre fui muito influenciado pela sonoridade dos anos 70. O Soul, Funk, R&B e o Disco americano, sempre estiveram entre as coisas que mais escutei. Marvin Gaye, Curtis Mayfield, James Brown, Quincy Jones são artistas que me instigam muito. O cinema é uma influência bem forte nesse trabalho, porém, o meu negocio é com a música. O cinema influenciou o disco no sentido de me dar referencias de imagens, os temas foram criados em cima de cenas de filmes que eu havia assistido, cenas que eu inventava na cabeça, um personagem ou até mesmo uma situação que vivi ou testemunhei. Na realidade o disco é a trilha sonora de um filme que ainda não existe.

Tu participa paralelamente de vários projetos, como baixista. Que instrumentos tu gravou em Escambo e como foi o processo autoral? 

Diferente dos outros projetos que eu participo, nesse disco eu apareço como compositor e baixista, mas também gravei arp strings e bateria em algumas músicas. Das 11 faixas do disco eu assino 8 sozinho. Tem uma em parceria com Murilo Moura, duas com Vicente Guedes e uma com letra de Vicente Guedes e Tonho Crocco. É importante dizer que este disco teve a participação de 23 músicos da nossa cena, amigos que acreditaram nesse projeto: Ronie Martinez, Alexandre Papel Loureiro, Diego Silveira, Cristiano Bertolucci, Gabriel Guedes, Daniel Mossmann, Mauricio Nader, Leonardo Boff, Murilo Moura, Luciano Leães, Vicente Guedes, Felipe Santos, Diego Stolfo, Tonho Crocco, Julio Rizzo, Ronaldo Pereira, Alexandre Ferreira, Leandro Rodrigues, Bruno Nascimento, Joca Ribeiro, Rodrigo Siervo, Mateus Mapa e Julio Porto.

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