Entrevista | Nelson Coelho de Castro: porto-alegrense

Nelson Coelho de Castro foto Mazzei (1)

(foto: Mazzei )

Luiz Paulo Teló

Quando a gente fala em músicas que tem como tema e cenário Porto Alegre – que completa seus 245 anos neste dia 26 de março -, logo lembramos uma geração de artistas que surge compondo e fazendo acontecer toda uma cena na capital na segunda metade da década de 1970. Um dos expoentes mais importantes dessa geração é Nelson Coelho de Castro, cantor e compositor de clássicas canções que imortalizaram ruas, bairros e expressões porto-alegrenses.

Nesta semana em que se comemora o aniversário da capital gaúcha, Nelson nos recebeu em seu apartamento para falar de sua carreira e de como ela se enlaçou ao cotidiano da cidade. O músico, como só o bom olhar de um cronista seria capaz, aponta não só o que é agradável, mas também lança luz sobre a aura de uma Porto Alegre que parece brigar com a sua produção artística, que teima em ser menos alegre e mais sisuda, de quase que inevitável vocação provinciana. Confira.

Ano passado tu estreou o show novo, Porto-Alegrense, que além do repertório clássico tem algumas canções novas. Que Porto Alegre tu canta nestas novas músicas?

O olhar é o mesmo, mas não tão pueril. É um olhar que escolhe um outro viés de olhar essa cidade, e como a gente está inserido nesses cenários. Mas se mantém o mesmo, de se perguntar: que cidade é essa, como ela funciona, como ela existe. E como são, além das paisagens de arquitetura e natureza, a paisagem das pessoas. Como elas se misturam, como elas se confundem, como elas se embaralham. O que é a paisagem do cinema da cidade e de seus personagens. Quem está narrando este filme? Então é isso o que sempre me interessou. Tem uma música que fiz há um tempão atrás, chama-se Sertório. Além de sempre gostar dessa coisa do fonema, da graxa da palavra, e quando escutava a palavra Sertório, eu sabia o que significava, como reduto de uma zona desprezada da cidade. E esse “O” aberto me deixava muito encantado. Sertório. Um fonema que passava um pouco mais daquilo que o significante da imagem e do som. Sempre me encantou essa coisa dos bairros. Tem uma música que fiz em 78 chamada Magricela, que eu citava vários bairros, o Partenon, o IAPI… Uma vez estava escutando uma música do Caetano Veloso, bem na época, e ele citava partes da Bahia. A gente sempre escutou partes de São Paulo, Rio de Janeiro, das pessoas cantando essas cidades, e quando nos bailes de carnaval a gente cantava Cidade Maravilhosa, aquilo era nosso, o Rio de Janeiro era nosso. Mas eu ficava com medo que a gente não cantasse o seu reduto, não se desse conta que existiam canções nossas. Então comecei a colocar nas minhas músicas, mas não com esse escopo de nominar para ficar conhecida. Mas primeiro pelo gosto, pelas palavras e pelas imagens que isso pudesse significar, e também por um subterrâneo de fazer isso vir à luz. Sem pretensão alguma. Aí consegui isso de uma forma bem bacana, que um pouco justificou para onde eu estava caminhando, com Naquele tempo do Julinho. Então passa a ter essa coisa de eu ser ligado a Porto Alegre, mas outros artistas já vinham fazendo isso, como o Giba Giba.

Naquele momento, tinha uma série de artistas que acabaram definindo quase que uma estética da música urbana gaúcha e porto-alegrense. Como isso se deu?

Foi meio sincrônico. O pessoal do teatro vinha fazendo isso. O pessoal do cinema vinha fazendo isso também, com Deu Pra Ti, com Verdes Anos. Teve um olhar pra cá, e acho que não foi coisa pensada. Foi porque a gente começou a agir dessa forma. A gente não fez um seminário – graças a deus que não fizemos [risos] – e decidimos: vamos falar mais de Porto Alegre. Não existiu uma pauta assim, ou um plano, ou uma estratégia. Foi uma coisa muito espontânea e, por isso, acho que forte. Até recebemos depois a pecha de fazer MPG, que nos deixou meio presos. O nome era legal: Música Popular Gaúcha, mas ao mesmo tempo nos prendeu um pouco. “Olha, vocês fazem MPG e não rock’n’roll”, e a gente fazia de tudo nessa época. Mas mesmo assim, depois disso, mesmo mantendo a temática de Porto Alegre, o rock acabou sendo o gênero eleito pela mídia como sendo o mais porto-alegrense, e isso durou um certo tempo. Agora, imagino, essa coisa dissipou-se um pouco.

Inclusive, quando fui fazer Naquele Tempo do Julinho, a cena é a seguinte: eu estava jogando futebol, lá em Curitiba. É que aqui em Porto Alegre, eu e meu irmão estávamos sempre jogando bola. Quando nos mudamos pra lá ficamos meio reclusos, e aí meu pai se dava com um amigo, que se dava com outro amigo, que sabia que dava para entrar como sócio-atleta no clube Círculo Militar. Fizemos um teste e começamos a jogar futebol lá. E os fundos da cancha ficava para o Colégio Estadual de Curitiba. Eu tinha 14 pra 15 anos e me lembro que em uma tarde começamos a escutar sirenes, bombas, tiros, e o treinador gritando, mandando a gente pra casa. Então me lembro dos estudantes chegando e tocando molotov. Quando voltei para Porto Alegre, e fiz a música, eu não poderia colocar aquele colégio, mas aquela cena se deu aqui também, e em todo o Brasil. E também não poderia ser “Naquele tempo do Rosário”, ou “Naquele tempo do Anchieta”. Só poderia ser Julinho, mesmo sem nunca ter estudado lá, mas é que tem um valor de resistência política e de movimento estudantil e tal.

Tu acha que os porto-alegrense são o que são por causa da cidade ou é ao contrário, a cidade é o que é por seus habitantes?

Se confundem. A cidade leva a alcunha do porto-alegrense. A pecha do porto-alegrense, de ser chata, de ser ingrata, ou de ser bonita. Ela é bonita quando? Como essa música nova que compus, Porto-Alegrense: “Quando caiu aquele sol sobre a cidade, eu vi / Que Porto Alegre resistia em ser feliz / Por mais que uns caras rudes, tristes lhe querem cinza / Não desanima, não se abate – não se curva a qualquer sina”. Ou seja, quando ela não encontra seus empatadores… Às vezes, de noite, estou aqui em casa e fico vendo as luzes dos apartamentos se apagando, e fico pensando: os canalhas também dormem. Sabe? Quando o neguinho empata, tranca a cidade para um lado. Vou dar um exemplo. Por que fizeram o muro da Mauá? Pô, minha mãe passou pela enchente, sofreu com a enchente. Mas, pô, por que não fizeram um muro que descesse e subisse? Botava umas manivelas, deixava ele enterrado. Ah, vai vir a enchente! Então levanta o dique, levanta o muro, entendeu? Essas não escolhas que dão essa dicotomia entre a cidade e o porto-alegrense. Com certeza que são os porto-alegrenses que fazem a cidade. A cidade entra com o cenário. Quando fui conselheiro de cultura da cidade, fui colega do arquiteto Maturino da Luz, e ele me ensinou várias coisas de como olhar a cidade. E quando a cidade tem, e escolhe, um monumento como seu símbolo, escolhe uma chaminé. Nada contra a chaminé, mas por quê uma chaminé? É um objeto fálico. Não tem cabimento. E os artistas da cidade? Tu vê um ou outro monumento por aí. Aí vem essa coisa da cidade ser fóbica à fruição. Esse medo do ócio. Tu precisa do ócio para a fruição. Tanto é que essa culpa é muito maluca. Neguinho vai pra praia, comprimenta todo mundo. Ele está sem culpa, está de férias, então toma caipirinha, conversa na praia, vagabundeia. Aí ele volta pela Freeway, sobe aqui a Quintino e já buzina atrás de um carro que não deixou ele passar. A rudez aflora novamente, e acho que a distância da água contribui para isso. A água está muito próximo do ócio. Por que o gaúcho zomba do carioca? “Isso aí é vagabundo, não trabalha”, pô, trabalha tanto quanto, ou mais! Mas parece que o gaúcho é mais sério. Só que aqui também tem falcatrua, isso é inerente à condição humana. Como signo, o gaúcho é mais sisudo, sabe? A carranca do Brizola, a carranca do Simon, a carranca do Olívio. É uma carranca. E quando tu diz “o gaúcho”, depois do Mampituba, os caras imaginam índios montados em alazões, com flechas e tal. É uma visão agressiva. Tanto que faço samba, mas “samba de gaúcho”? É difícil descolar esse pré e conceito, que a gente também reafirma.

Nós aqui nos nutrimos disso. Voltando para a arte, como aquilo que vinha dizendo, não é necessária a relação com a cultura. Se é, é por demanda, e causa urticária, incomoda. Não é uma relação nítida e aberta, como seria, por exemplo, o apoio ao agronegócio. Não existe nenhum segmento de mercado no Brasil, que não tenha apoio do governo. A cultura tem, só que: “tá, tem que ter, mas não precisa ser tanto”.  Sempre tem um embaraço: “não sei bem o que é isso que vocês estão falando, mas tá, tudo bem”. Aí o Theatro São Pedro fica fechado 15 anos, o Teatro Câmara é um equipamento que está lá parado, o Renascença é um auditório, não chega a ser um teatro. O Araújo Vianna, aquela nave louca estacionada no meio da Redenção. Lindíssimo! E como a gente tratava aquilo? Com pichação, e não tinha nenhum tipo de dinheiro aportado ali. Aí chega o empatador: “mas por que tem que colocar dinheiro?”, “mas por que tem que colocar 5 mil pessoas pra ver vocês cantarem?”. O significado dele, em seu nascedouro, era para a cidade fruir, ficar junto, assistir a um espetáculo, para a cidade gozar da sua arte e sua produção. Então, por que a cultura precisa passar por esse vestíbulo espinhoso, e não transitar normalmente?

Tu te considera um nostálgico, ou um saudosista com relação a Porto Alegre e sua cena cultural?

Já estou há quase 40 anos nesse negócio. E todo esse movimento cultural foi soerguido por palafitas românticas, porque só dependeu de pessoas chaves em lugares chaves, nunca por uma vontade inteira, esférica. Porque eu quis, porque o fulano, em tal lugar, conspirava também, mas não por uma ideia de indústria cultural. Por exemplo, os meios de comunicação do Rio de Janeiro, que fazem produção de teledramaturgia, aportam em seus objetivos várias outras economias: a economia da música, a economia do teatro, a dos patrocinadores. E a coisa anda, e esta interdependência faz com que a indústria ande muito bem. Aqui a gente nunca teve esta interdependência, nunca existiu uma indústria cultural, porque não há tempo de fazer, nós temos que ladrilhar nosso próprio caminho. Eu fiz meu primeiro disco independente em 1981, e 81 foi ontem de tarde. Agora existe um movimento de cantores e compositores no Rio Grande do Sul chamado Escuta o Compositor. Mudamos muito pouco, né? Peço desculpa a essa geração, porque não consegui ir mais além do que isso. A tradução do nome desse movimento ainda é carregada de uma urgência. Escuta o compositor é uma súplica, a mesma súplica que tínhamos antes. Eles estão se movimentando, mas porque ainda estamos soerguidos por palafitas românticas.

A gente foi gravar agora o Galpão Crioulo, e falando com a produção, me disseram que estão com um ibope enorme. Já é um dado. Ele tem um segmento de mercado, e se tem ibope, tem público, se tem público tem consumidor, e se tem consumidor, tem anunciante. E se tem isso tudo é pelos artistas que estão sendo levados lá. O programa tem um outro foco, mas é aberto, pois toco MPB, e apareço lá de vez em quando, então é até eclético nesse sentido. Então a RBS tem esse programa, que é um produto, e esse produto repercute no nosso estado. Aí me perguntam como está hoje. Digo que está bem melhor do que já esteve nos anos 70 e 80, quando começamos. Antigamente as pessoas nos viam tocar e iam com a memória pra casa. Depois os artistas daqui começaram a gravar os discos, e as pessoas começaram a comprar, levar as músicas para ouvir em casa. Duas ou três rádios tocavam nossa música, e a cidade começou a ter aquilo que eu almejava, que era uma trilha sonora, como imagens sonoras semânticas, da nossa dicção, da nossa paisagem. Brinco dizendo que, por mais que a cidade diga não a essa fruição, em termos de espaços e de fomento, a cidade copula, copula, e faz artistas. Existe uma ecologia, um equilíbrio natural, por mais que exista um estranhamento, porque é difícil essa relação do estado com a cultura. Quem está no estado faz a política cultural, e essa expressão é de uma arrogância ferrenha. É um coisa pesada, burocrática, cheia de infinitivos: promover, fomentar, estabelecer, convocar. Adoram verbos no infinitivo, que tu não conjuga no presente, então nunca chega. A gente sempre andou, com ou sem estado, com ou sem projetos, com ou sem editais. Sempre andamos, fazendo show em boteco ou tocando em teatro, colocando cartaz na rua. A nossa economia a gente fez.

Em uma entrevista pra gente, o Juarez Fonseca te colocou na turma de artistas que, pelo talento e qualidade do trabalho, tinham tudo para conseguir uma projeção nacional importante. Essa coisa de não sair já te frustrou em algum momento? E por que é tão difícil de ver isso acontecendo?

Isso é culpa nossa. Temos uma auto-estima baixíssima. Mas essa coisa, de quem é o culpado, e se me frustro ou não, eu nunca pensei nisso. Nunca apostei nisso. Apostei mais aqui. Nem era uma coisa assim, pensando como aquela frase do Mário Quintana: “Provinciano é morar no Rio”. Longe dessa frase dele, que é muito interessante. Essa coisa de passar pelo cartório nacional da cultura, que é Rio e São Paulo, e receber um carimbo ISO tal, me dando livre trânsito para sair pelo Brasil dizendo que era um artista nacional. Para eles, vou ser sempre um artista regional. Quando o cara diz “artista gaúcho”, ele está me colocando exatamente no meu lugar. Mas várias coisas me fizeram apostar somente aqui. Primeiro, sinceramente eu não me achava com bola, eu tinha noção do tamanho da minha bola. Me criei escutando Caetano, Chico, Milton, Paulinho da Viola, e esses caras são muito grandes. Eu pensava “ou os caras me descobrem, ou é isso, esse é o tamanho da minha bola”. Tem uns caras lá de Rio e SP que me acham em um alto conceito, mas é um reduto. Até poderia ter galgado alguma coisa, mas teria de ter ficado por lá. Mas principalmente, o mercado daqui era muito importante pra mim, e eu precisava dizer que o mercado daqui era do caralho. Eu precisava provar, e provei que era bom.

Vou te dizer uma coisa que me deixou mais feliz do que ter repercussão nacional. Essa é uma reflexão que estou fazendo agora. Estes dias estava vendo, colocaram na internet um cartaz de um show antigo, que chamava para quatro noites na Reitoria da UFRGS, o que dá 4 mil pessoas. Isso é 83. Hoje não sei se colocaria uma noite lá. Meus pais sempre iam no meu show, e teve um na Reitoria que eles foram chegando, e tinha uma fila enorme, muita gente, e meu pai pensou: “tem um outro show grande hoje, vai arrebentar com o do Nelson”. Eles pensaram que eu tocaria em outro salão ali perto, sei lá. Mas não, a fila era pra mim. E isso me deixava muito feliz. No interior do estado também. Era o que eu mais queria. Eu queria dizer que aqui dava. E ali pagou a minha história. Aquele momento justificou tudo o que eu apostava. Eu estava provando não só pra mim, mas também para os outros músicos, que dava. Podia fazer teatro, podia fazer cinema, podia fazer música, porque tinha público. E tinha. E teve. E tem.

E outra coisa que foi definitivo, foi a sobrevivência. Não tinha dinheiro para ficar três meses, quatro meses, um ano em São Paulo ou no Rio, até dar certo, se tinha um mercado aqui, pelo menos uns 100 municípios que fazia por ano. Dois, três shows por semana. Pode parecer uma zona de conforto, mas acredito mais que foi isso, de provar pra mim. Sem ser uma coisa petulante, mas eu gostava de sentir que existia a possibilidade de fazer aqui.

[Áudio] Vocação Provinciana

Fora o lado sisudo da Porto Alegre dos “empatadores”, o que te encanta na cidade?

São coisas pequenas. Caminhar na cidade, fazer outros caminhos. Chegar no Tuim, ali na ladeira [da General Câmara, no centro], e pedir um chopp, na corrida, e ir embora. Aliás, falando com o proprietário do Tuim, me disse que foi muito custoso conseguir colocar o deck na calçada. Sabe por quê foi um problema? Porque daí as pessoas estariam bebendo chopp quatro da tarde, e beber chopp quatro da tarde, em Porto Alegre, não pode! É um desrespeito à sisudez. Sentar, relaxar, bater um papo, fazer cultura, trocar ideia, ou literalmente vadiar, não fazer porra nenhuma, isso não pode.

Sabe, a luz da cidade me encanta, essa luz outonal. Porto Alegre é muito calorenta, e adoro esse calor. Adoro o inverno também, é bom para compor, para escrever, as pessoas se agasalham, ficam bonitas. Mas a cidade é muito sínica, ao mesmo tempo. Esconde algumas coisas. Esconde o carnaval, põe lá no Porto Seco. Esconde suas merdas, que nós mesmo fizemos. A cidade somos nós, afinal.

Porto Alegre tem essa coisa da qual não gosto, que é essa aversão à cultura. Mas eu gosto daqueles que trincam o processo. Imagina a cidade sem a Feira do Livro? Adoro aqueles caras que botaram aquelas 14 barraquinhas, lá em 54. Essas coisa me estimulam, esses que não suportam o destino determinado. Uma vez, vindo de Uruguaiana, naqueles ônibus noturnos, no tempo do VHS. Aí o motorista botou um filme, e lá pelas tantas o filme terminou e ficou aquele chiado na TV. Depois de 40 minutos fui e bati na cabine e avisei o motorista que tinha terminado a fita. Ele desligou, e quando voltava para o meu lugar as pessoas no corredor iam me agradecendo. Mas ninguém tinha levantando do banco para ir lá. Então, a gente é muito resignado. A gente se acostuma com a mazela, com a coisa que está ruim.

Falando um pouco da tua carreira, teu mais recente disco é de 2010, Lua Caiada. Mas sei que está com músicas novas prontas. Vai sair disco novo?

É, vai fazer sete anos já, então está na hora. Mas não parei de compor. Teve um momento, um ano e pouco, que não vinha nada, e agora está vindo. O Lua caiada foi muito pensado, pré-elaborado, com muita produção. Então estou pensando em fazer alguma coisa mais espontânea desta vez, um disco mais simples, com menos elementos. Dois, três instrumentos e mandar ver. Tem várias músicas prontas. E são as músicas que fazem, cara. Elas que dizem “tá na hora”. Então já tem umas 10 ou 12 que estão pedindo para serem registradas. E também, sem falsa modéstia, o último disco ficou muito bom, muito bonito, então não sei se meu subconsciente está com um certo receio de não conseguir atingir o que foi feito em Lua caiada. Por isso quero que seja mais espontâneo.

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Um Comentário

  1. Nelson Coelho de Castro

    Caro Luiz, ficou super a entrevista!Imagino o drama/trabalho de “tirar” o áudio do gravador e ainda manter o contexto da conversa,por culpa minha, um doido tergiversador. És um craque! Parabéns! Abraços a todos do “Culturíssima!

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