Entrevista | Otto Guerra, orégano e rock’n’roll

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O ano de 2016 marca aquelas comemorações de datas cheias para Otto Guerra, cineasta e animador, nascido em Porto Alegre há 60 anos. No dia 5 de março que passou, além de comemorar suas seis décadas de vida, também celebrou, com uma sessão especial na Cinemateca Capitólio, os 10 anos de lançamento do filme Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll, longa baseado nos personagens do cartunista Angeli.

Por estes dias, batemos lá na porta da Otto Desenhos Animados e tivemos uma longa conversa com esse verdadeiro maluco beleza, que muito se enxerga naqueles célebres personagens que levou para o cinema. Otto falou um pouco da produção do filme, contou como a produtora surgiu lá em 1978 e ainda revelou certa frustração pela tímida bilheteria que Até que a Sbornia nos Separe fez em Porto Alegre.

Culturíssima: Já se passou 10 anos do lançamento de Wood & Stock, mas a história desse filme é muito anterior. Como surgiu a ideia e como começou a trabalhar nessa animação?

Otto Guerra: Na verdade, Wood & Stock vem diretamente de Rocky e Hudson, que é um filme que fiz em 1994, com personagens do cartunista porto-alegrense Adão IIturrrusgarai. Em 1991 eu e ele fizemos a revista DUNDUM, e deu a maior polêmica na época, porque o PT tinha recém assumido a prefeitura aqui [em Porto Alegre], e a gente conseguiu um apoio da prefeitura para publicar, e o pessoal da oposição disse que a prefeitura estava patrocinando pornografia. Bá, foi um escândalo. Mas sou muito amigo do Adão, e ele foi morar em São Paulo, e então virou o quarto amigo de Los Tres Amigos, que era o Laerte – a Laerte, agora -, o falecido Glauco e o Angeli. Então quando eu ia a São Paulo, ficava na casa do Adão. Mas antes disso, já era consumidor da revista Chiclete com Banana, e tinha essa coisa da identificação com o Angeli. De certa forma, as mesmas fontes que ele bebeu eu também bebi. Como o Robert Crumb, um cartunista norte-americano, que é um cara muito outsider, que não está submetido ao esquemão, ele é muito maldito.

Então, havia esse antecedente do Rocky e Hudson, os cowboys gays, que é um filme feito quando comecei a beber. Eu não bebia até os 30 anos, e na vida deu um upgrade. O álcool, como qualquer droga, aumenta a percepção, para o bem e para o mal. Ele potencializa os teus problemas, ou os teus prazeres, teus traumas, enfim, é um potencializador. O Rocky e Hudson foi feito sem roteiro, sem grana, mas foi o caminho que abriu pra gente conseguir fazer o Wood & Stock. Nessa época o Collor tinha acabado com o cinema, foram cinco anos sem nenhuma empresa pública que cuidasse disso no Brasil. Rocky e Hudson foi um dos quatro longas produzidos no país naquele ano, e foi uma puta sorte porque participei de todos os festivais do Brasil, e isso me habilitou a entrar nos concursos de longa quando surgiu a Ancine. Foram 10 anos para conseguir viabilizar o Wood & Stock e mais seis anos para produzir o filme.

A ideia do filme partiu de ti?

Eu fazia quadrinhos quando eu era guri. Para meter grana, comecei a fazer publicidade, em grande escala. Fiz uns 600 comerciais, e minha verve de fazer quadrinhos se perdeu nisso. Então, desde o início, a gente só tem dois filmes, curtas, que não são adaptações de literatura, quadrinhos ou teatro. Eu parei de desenhar, porque com a propaganda meu desenho virou uma coisa pasteurizada. Pra mim é nítido quando alguém é pasteurizado, um cara que desenha muito bem, mas tu olha o desenho e não reconhece que é da pessoa, porque é uma coisa padrão e comum. No máximo eu seria um bom ilustrador, mas eu não queria, queria ter um estilo próprio, era um exigência inconsciente. Mas uma exigência que fodeu tudo, aí parei de desenhar. Esse processo começou em 85 e foi degringolando até 90. Eventualmente desenho. Tive um momento sem grana, que não podia contratar ninguém, aí tive que desenhar [risos].

A gente só admira aquilo que a gente se identifica. Então até conhecer o Angeli eu ficava meio assim, porque a gente tem essa coisa com os ídolos. E depois conheci o cara, ele é muito bagaceiro, parecido comigo e com o Adão. É muito fácil e divertido conversar com ele. Então havia, e há até hoje, uma pressão com a animação, que é a de fazer filmes vendáveis. Minha mãe nunca me perdoou porque sempre fiz filmes adultos e trash, ela não entendia isso. Ai quando fui fazer o Wood & Stock, eu já estava em uma fase fodida, sem grana. No início pensei em fazer um filme com o Ozzy, que é um personagem infantil do Angeli, que era mais uma obrigação contratual dele com a Folha de São Paulo. Falei para ele para fazermos o Ozzy, que seria um filme infantil. Aí ele me perguntou se eu estava falando sério, disse que eu estava sem dinheiro, e não dava fazer um filme proibido para menores. Ele disse: “Vai tomar no teu cu! Vamos fazer Wood & Stock”. Ah, foda-se, assim como ele gosto mais de Wood & Stock do que do Ozzy. Então assim nasceu a ideia. Eu sabia que o Angeli era um cara respeitado no meio, só não sabia que era um cara tão de nicho, que não é conhecido do grande público. É um cult, digamos.

Como foi a circulação e distribuição do filme na época do lançamento?

A gente pegou um momento da distribuição que favoreceu. Na época, achei que foi uma merda. Mas não foi, na verdade foi muito bom. A gente conseguiu uma parceria com a Downtown Filmes, que é uma distribuidora do Rio. Não tínhamos dinheiro para fazer mídia, e é importante gastar com mídia, e não tinha uma internet tão turbinada como está agora. Lançar com o mínimo de publicidade a gente conseguiu só no Rio e em Porto Alegre, e nessas duas praças fez 80% de todo o público do filme. Em São Paulo a gente fez uma mídia pequena, é muito caro fazer mídia lá. No total, o filme fez 56 mil espectadores. O distribuidor achou muito bom, considerando um filme cult, e o roteiro é hermético, complexo, não é com fórmulas clássicas. Ia ser pior antes, que a gente tinha feito um roteiro muito mais fiel às tiras, e era uma coisa menos digerível. Tem um evento chamado Festival Sundance, de cinema underground nas EUA, que eles fazem uma oficina de roteiro, chamando os melhores roteiristas do mundo para uma imersão de uma semana, com roteiros pré-selecionados, e em uma das edições nós fomos selecionados com Wood & Stock. Era cinco consultores, e todos disseram que o roteiro era ruim e inviável, que potencialmente era uma grande ideia, porém mal desenvolvida. Um dos caras era o Scott Alexander, que entre outros filmes, fez o roteiro de O Povo Contra Larry Flynt, um cinema de indústria, mas com pau duro, que não está tanto pela grana, mas pela história em si. O  Alexander dizia que tinha que acontecer alguma coisa, tinha que ter conflito, coisas para as pessoas se identificarem. Eu dizia que era dois velhos hippies, que ficavam fumando oréganos. Ele falou que era uma boa piada, mas que não segura uma hora e meia de história. Putz, nós até já tínhamos começado o filme em Porto Alegre. Aí paramos tudo, reescrevemos o roteiro, e mesmo assim, acho que o problema do filme ainda é o roteiro. A gente não sabe fazer roteiro no Brasil, não é uma coisa específica da Otto Desenhos, é um problema da gente ter vivido ciclos de cinema. Não existiu no Brasil um evolução dos roteiristas. Teve a época do cinema novo, a época do cinema marginal, do cinema boca do lixo, então são ciclos que vão começando do zero. Como toda a atividade humana, ela se aprimora com a repetição. O cara te admira e tu passa aquilo adiante. Aqui no Brasil, pra dar um exemplo, os caras do cinema marginal achavam o Glauber Rocha conservador, reacionário, que era sustentado pelo sistema. Como pode um cara como o Glauber ser tachado assim ao invés pegar esse trabalho e evoluir ele? A cultura do Brasil é riquíssima, e em relação à animação, temo aí O Menino e o Mundo, Até que a Sbornia nos Separe, que a gente fez aqui, eles assombram o universo da animação no mundo, porque a gente faz filme com uma cara. Tá, tem filmes brasileiros que copiam as fórmulas americanas, mas tem os que não, que tem sua cara própria, então a gente tem uma riqueza cultural que poderia ter sido melhor explorada nesse sentido de evoluir o trabalho dos cineastas. Mas não, uma geração acaba negando a geração anterior. Na animação não tem isso porque não teve outra geração [risos]. Antes dos anos 70, o Brasil teve um longa-metragem de animação, o Sinfonia Amazônica, de um maluco lá de São Paulo. Quando eu comecei, em 78, tinha sido feito mais um filme só.

Enfim, o cenário do cinema do Brasil segue o mesmo, incipiente e esquizofrênico. Na verdade, acho esquizofrenia uma coisa interessante, mas teria que ter filmes industriais. Os que tem, os que alcançam grande bilheteria, com exceção de Dona Flor e seus Dois Maridos e Tropa de Elite, os roteiros são sempre assim, meio Trapalhões ou Leandro Hassum.

Ou então muito alternativos, que não conversam com o grande público.

É, o Wood & Stock se enquadra no lado B. Eu lamento só o fato de não ter lançado em São Paulo, que é a terra do Angeli. A questão é que, aqui em Porto Alegre, foram 25 mil pessoas, e a gente tinha crédito de mídia em todas as TVs. A gente conseguiu outdoors, busdoors, rádio, tv e jornal. A gente calculou quanto ia custar tudo isso, e na época isso tudo ia dar 2 milhões de reais. Isso tudo de grana para fazer 25 mil espectadores, e isso na bilheteria dá próximo de 500 mil reais, mas normalmente não se consegue aquele valor em mídia, foi uma exceção. Com Até que a Sbornia nos Separe conseguimos uma mídia boa também, e fez 12 mil pessoas. Muito estranho, né? Eu pensava que ah, se der tudo errado, dá 50 mil, que é pelo menos o dobro dos espectadores de Wood & Stock. Fiquei chocado na época. Estava até em um programa de tv dia desses, e tinha um escritor, e comentei que o filme naufragou, fez só 12 mil espectadores. Aí cara falou que, na literatura, se ele vender dois mil livros, é um sucesso. Então tudo é uma questão de ponto de vista.

Wood_&_Stock_Sexo,_Orégano_e_Rock'n'Roll

Confundir a animação com um produto feito apenas para o público infantil, atrapalha?

Sem dúvida, e não só no Brasil, mas também no mundo todo. Os americanos, com essa tradição de fazer filmes a mais de 100 anos, eles conseguem ao mesmo temo fazer um filme que é adulto e infantil, com camadas de roteiro. É muito foda.

Esse último que ganhou o Oscar, Divertidamente, é maravilhoso.

É, me disseram que é, que o roteiro é incrível. Eu não vi, já vi os outros da Pixar, mas me cansei um pouco de ver a mesma cara de sempre. Eles fizeram uma fórmula do personagem, e as expressões, e me irrita ver aquelas mesmas caras sempre. Não fui ver por puro preconceito em relação à estética, mas sei que a ideia é genial. É incomparável a eficiência dos americanos com a nossa ineficiência. Até porque a gente cresceu colonizado, acreditando que nós somos uns merdas, e se tu acredita nisso, tu se acha um merda, tu vira um merda. Agora, essa crise atual mostra bem isso, do complexo de vira-latas. As pessoas ficam meio chocadas quando vou falar em faculdades e palestras, e digo que o Brasil é um país muito mais evoluído do que a gente pensa. Eu estava representando o Brasil com Wood & Stock em um festival na Itália, e um repórter me perguntou se o Brasil patrocina filmes sobre sexo e drogas. Uma vez fiz um curta em coprodução com uma tv alemã, e eles só investem dinheiro público em filmes institucionais ou que tenham uma mensagem educativa. Aí o repórter me sai com essa, e eu: “Sim, óbvio, cara. O Brasil é um país extremamente evoluído, porque o assunto sexo, drogas e rock’n’roll é extremamente humano, e envolve nossas questões de verdade”. Não falar sobre isso é ridículo, então não subestime nosso país.

É possível fazer a leitura de que os personagens de Wood & Stock são um retrato de uma geração mais antiga que, de certa forma, combateu mais o conservadorismo do que aquela que vemos hoje?

A coisa funciona na civilização como um fluxo e refluxo. Sou da geração do Baby Boom, que é da onde eu sou, do pós-guerra, que se fodeu muito com a rigidez moral e material. Eu sabia muito bem se fosse me exceder, ia apanhar. Então a gente foi muito reprimido. Aí houve o refluxo, exatamente o contrário, o flower power, o amor livre e todas as coisas do anos 60 e 70. Mas o que sempre se sobressai é o egoísmo, de um sacanear o outro, a questão material, e isso tanto faz se é uma coisa conservadora ou louca – em termos. Então depois dessa loucura, vem o contrário, a caretice de novo, que vai acabar em uma geração ainda mais louca, com mais base, porque aquele movimento foi só uma reação estúpida e inconsequente de uma merda que as pessoas viveram na infância. É mais ou menos como o ciclo do cinema brasileiro, que a geração seguinte nega a anterior.

Na época em que você começou, não havia nenhuma tradição na animação, e você desenhava, fazia quadrinhos. Por que optou pelo caminho do audiovisual?

Nos anos 60 chegou a ter uma industria, com a Rio Gráfica Editora, Ebal, surgiu o Ziraldo, o Maurício de Sousa, mas depois essa industria não teve sequencia. Hoje em dia os quadrinhos no Brasil são super alternativos também. Porto Alegre tem muitos quadrinistas muito fodas, e ontem um desses caras colocou no facebook que está dando aula, pediu para divulgar. Não há grana.

Comecei a fazer animação porque havia uma pressão da família para ganhar dinheiro, então tinha a obrigação de fazer uma faculdade de medicina, ou engenharia, ou arquitetura. Como eu estava só desenhando bonecos, aquilo era muito preocupante pra minha mãe. Havia uma violenta ditadura na Argentina, muita gente fugiu e passou pelo Brasil. Havia muitos animadores, então apareceram alguns aqui em Porto Alegre. Aí entrei na publicidade, e trabalhava para esses caras. Me deram a chance de trabalhar e fui com muita sede ao bote, e passava dia e noite lá. Em dois meses, eu era o chefe. Com 20 anos era o chefe de 15 pessoas. Eu estava pouco me importando com salário, aí um ano e meio depois, sabendo tudo do processo, decidi que ia fazer aquilo pra mim, e não para aquele cara, que era um filho da puta em termos de dinheiro. Aluguei uma casa e tinha combinado com dois ou três. Penso hoje e vejo que puta loucura que foi. Me demiti e o cara veio e ofereceu dez vezes o que eu ganhava, aí eu tinha uma namorada, e ela falou: “Otto, tu já alugou a casa, está com o esquema montado. Ele vai te pagar um, talvez dois meses, e tu vai desmontar todo o esquema que te custou um trabalhão, e depois ele não vai te pagar”. A minha mãe ficou louca, era muito bom o salário. Publicidade é um negócio que tem muita grana. Ainda bem que meu objetivo sempre foi fazer os filmes, e daí não voltei atrás, só que ninguém veio comigo. Foi foda, tive que segurar tudo, até fazer as vendas, que era uma coisa que não fazia. Depois esse argentino foi embora e eu fiquei sozinho no mercado. Só que eu era muito burro pra grana. Isso me salvou de certa forma, por não ter criado uma super big produtora, que daí teria de ter uma estabilidade, baseada em alicerces fodões, e eu não queria. Tinha o suficiente da produtora para conseguir produzir o primeiro curta, O Natal do Burrinho, que já foi baseado na história de um animador nordestino que trabalhava comigo. Então por uma série de casualidades, produzimos ficção nos anos 80. Fizemos quatro filmes. A gente se fodia fazendo os comerciais, e nos finais de semana ou de noite fazíamos os curtas. E esses filmes me colocaram em um patamar importante no Brasil, de ser pioneiro.

Li uma vez você falando dos quadrinhos europeus que lia quando era jovem, que tinham uns desenhos fodas, mas um conteúdo super reacionário. Como foi essa reflexão?

A questão do gosto pessoal é muito relativa. A cultura não é só aquilo que tu gosta e consome, ela é muito maior que isso. Eu odiaria ter feito um filme como a minha mãe queria que eu tivesse feito. Pra mim, soava como vender a alma ao diabo, e foram feitas no Brasil muitas coisas assim. Tenho amigos que fizeram isso, e não resultou em nada, é como vender a alma e o diabo não comprar, o que é muito pior. Mas nesse processo, naquela época, comprei a ideia de ser um bom moço, e o bom moço na civilização é aquele que se comporta como a manada. Queria ser o melhor cara, cuidar dos velhos e das crianças. Aí eu acreditava que era bom, acreditava na mídia, que é a mesma mídia de hoje. O bom são os americanos, basicamente. E ampliando um pouco esse espectro, tem os europeus, e lá era o centro do mundo antes dos EUA. Cada país tem uma cultura específica, e a Bélgica é um país que tem uma tradição grande em quadrinhos, aí em 72 encontrei em uma banca de revistas o Hergé, e aquilo foi mágica, sob todos os aspectos. Tinha 13 anos e pensei: “estou em uma praia aqui no sul do Brasil, fim do mundo (a gente tem essa ideia ridícula que existe um grande mundo, nos vendem isso), e está aqui a revista do cara, eu comprei, e se um cara conseguiu publicar aqui, também consigo”. Mas, de fato, o Ergé é um cara reacionário, quase fascista. Os álbuns dele são terríveis, era outra realidade, mas não dá pra perdoar, poupar a coisa de ser racista. Eu era muito guri para poder ter uma posição, e retardado mental, porque se tu acredita em uma coisa só porque ela é impressa ou está na televisão, tu é um retardado mental, tu não tem opinião própria. Eu lia o Murilo Melo Filho, na Manchete, que exaltava o Brasil. Puta merda. Se uma imprensa é escrota, ela forma uma geração de escrotos.

Quando comecei a fazer ilustração, tinha dois caras super loucos que faziam trabalhos para revistas de comunistas, e fiquei muito intrigado com aquilo. Porra, os caras eram muito fodas. Aos poucos então eu fui mudando, mas entendo perfeitamente como pensa um direitista. Não é por mal, é por burrice, por formação. Tu acredita no bem separado do mal. Que os maus são os comunistas. Essa coisa da experiência do socialismo ter sido trágica, criou uma sociedade pior. E agora com essa coisa de defender Dilma e Lula, sou tachado de petralha, comunista, bolivariano, como se fosse tudo do mesmo saco. Já nem discuto, tenho procurado não brigar, não ofender ninguém, mesmo que me ofendam.

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Um Comentário

  1. Excelentes dicas, muitíssimo obrigada

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