Katia Suman: “Não tenho perfil para trabalhar em nenhuma rádio das que existem no FM hoje”

katia suman

Foto: Marcelo Nunes

Luiz Paulo Teló

Já se foi o tempo em podíamos ouvir em alguma das rádios FM de Porto Alegre a voz marcante de Katia Suman. Ou suas ideias, inquietações, dicas culturais ou apenas sua refinada curadoria musical. Ela pensa pra frente, sempre pensou, e talvez por isso esteja fora desse cenário mais comercial do rádio gaúcho. Aliás, a comunicadora não se enxerga mais dentro desse perfil. Hoje é uma trabalhadora autônoma, engajada mais do que nunca nas questões que envolve o lugar onde vive.

Tendo sua trajetória absolutamente marcada por suas passagens pela Ipanema FM, que este ano foi escanteada pela Bandeirantes e rebaixada a uma playlist na web, ela segue tocando novos e velhos projetos. Sua Rádio Elétrica já soma cinco anos de vida, e como outras webradios da capital, é um suspiro de inteligência, boa música e olhar crítico, um contraponto a mesmice pasteurizada dos grandes veículos de comunicação.

Sempre muito envolvida com a cena cultural da cidade, Kátia Suman é presença certa há mais de 15 anos no Sarau Elétrico, religiosamente todas as terças à noite, no mítico Bar Ocidente. E, como se não bastasse, é uma das figuras à frente do coletivo Cais Mauá de Todos, um movimento composto por artistas, intelectuais, comunicadores, arquitetos e urbanistas, que questiona e aponta inúmeros problemas na maneira como a Prefeitura de Porto Alegre pretende revitalizar a orla do Guaíba. Nessa entrevista exclusiva, falamos de tudo isso! Confira:

Culturisima: Esse tem sido um ano de mudanças no rádio porto-alegrense: emissoras saindo do FM pra web; do AM pro FM; e até programas mudando de emissora. O que você acha desse cenário? Você ainda ouve muito rádio?

Katia Suman: Tem sido um ano de mudanças no rádio brasileiro e a tendência é essa: a faixa AM vai pro espaço e a faixa FM fica entre news e popular, incorporando as AMs. A tendência de tornar a programação musical mais e mais popularesca vem de mais tempo, né?

Eu ouço de manhã o Boechat e era isso. Depois é uma caretice, uma verdadeira muralha de conservadorismo. Uma tristeza, não dá pra ouvir. Emissoras musicais perderam um pouco o sentido depois da internet, do spotify, deezer, rdio. Adolescentes nem sabem como se liga um rádio, nem para que serve. Ouvir rádio é uma chatice por causa dos comerciais, que são verdadeiramente um porre. Eu, que não tenho nem televisão, só assisto e ouço o que quero, via web. Aliás, rádio eu também ouço no celular.

Culturíssima: Desde muito tempo ouve-se falar que a Ipanema ia acabar. Ela não acabou, mas acabou deixando o dial tradicional e indo para a web. A que você atribui a absoluta identificação que criou com a rádio ao longo das últimas décadas? Em alguma das suas passagens, a saída foi traumática?

Katia Suman: Eu não sei como é que as pessoas repetem essa palhaçada de “migrou para a web”, sem nenhum senso crítico. Ora, a rádio acabou. Ponto. Botaram uma playlist com o mesmo nome. Playlist é rádio? Não, né? Seria mais honesto a emissora, no caso a Band, dizer “acabou”.

Culturíssima: Qual foi o sentimento quando ficou sabendo que a Ipanema iria deixar o 94.9?

Katia: O sentimento foi de alívio, porque a rádio já tinha acabado há muito tempo. Aliás essa última versão que estava no ar, a “rádio rock’ foi simplesmente patética. Apenas o contrário de tudo o que a Ipanema construiu ao longo dos anos, apenas o avesso. Tudo aquilo que a gente sempre desprezou, o locutorzinho com fala pronta e vazia, a programação medíocre e repetitiva, um horror. Os caras conseguiram pegar a história da rádio e jogar no lixo.

Culturíssima: É impossível hoje, comercialmente falando, apostar em uma rádio jovem como foram Continental, Ipanema e Feluspe?

Katia: Não sei te dizer. Talvez seja impossível, exatamente porque os jovens ouvem cada vez menos. Se é que ouvem rádio.

Culturíssima: Pelo jeito, você não tem vontade voltar a trabalhar em emissoras de rádio. Já teve convites?

Katia: Não tenho vontade não. O que eu quero mesmo é mudar o mundo [risos]. Apenas isso. Como comunicadora consigo realizar na rádio Elétrica o meu desejo/necessidade de compartilhar aprendizados, dúvidas e perplexidades. O que me interessa é uma nova ética, uma maneira de viver menos consumista, menos dinheirista, mais sustentável e mais criativa. Não é discurso vazio, é prática de vida. Eu realmente não tenho perfil para trabalhar em nenhuma rádio das que existem no FM hoje. Trabalho de forma autônoma e livre na minha rádio. Sem comerciais, sem limitações de horário, sem censura. E gostaria de dizer que entre as rádios que tocam música, há apenas duas que eu respeito: FM Cultura e Unisinos. Aliás tive o privilégio de ter trabalhado em ambas.

Culturíssima: Como surgiu a Rádio Elétrica?  Hoje, com cinco anos, qual o tamanho desse projeto?

Katia: O projeto surgiu da vontade, quase necessidade, de pensar o mundo, de dialogar. A rádio Elétrica é um canal para isso: nela eu faço o Talk Radio, de segunda a sexta, mais ou menos ao meio-dia, falando de questões ligadas à sustentabilidade, consumo, comportamento, leis, política, ativismo, urbanismo. O programa é um diálogo, cada dia com uma pessoa de um time fixo muito interessante que inclui a psicanalista Christiane Ganzo, o produtor cultural Fernando Zugno, a médica Cinthya Verri, o escritor e professor Diego Grando, a consultora de gestão ambiental, Fabíola Pecce, mais arquitetos, sociólogos, artistas e convidados especiais. A rádio tem dois programetes de literatura, ao longo do dia, várias edições com leitura de pequenos trechos de livros: Leitora Particular com Eliana Guedes e Sarau de Bolso, comigo. Tem ainda a transmissão do Sarau Elétrico (terça, 21h), tem Guia do Jazz (quinta, 21h) com o saxofonista Sérgio Karam, Forno Elétrico, seleção instrumental do guitarrista e produtor Marcelo Fornasier (sábado, 13h), It’s Only Rolling Stones, (segunda, 21h) programa do jornalista André Ribeiro dedicado à lendária banda, tem Discutindo a Relação (sexta, 21h) com Mariana Collares e Marcello Sahea, com conversas intensas, Mariola, (quinta, 14h) com a talentosa Gabi Lima, música e engenheira de som. E sempre tem música boa tocando, com minha curadoria. Escolhida uma a uma, num mix de rock, mpb, jazz, funk, soul, blues. Quem quiser conhecer, é só acessar www.radioeletrica.comA rádio tem  aplicativo para iOs e android (da excelente Queen Mob). Os programas todos são arquivados em podcast, para serem ouvidos a qualquer momento.

O tamanho do projeto eu não sei, mas ocupa um bom tempo da minha vida. Me dedico e faço tudo, monto programas, atualizo os programetes diariamente, estou sempre inserindo novas  e velhas músicas, gerencio servidor, etc, etc. Só este ano comecei a buscar apoiadores, para ao menos pagar a operação da rádio, que antes eu bancava. Posso citar meus apoiadores? Bags para instrumentos musicais da NewKeepers e a melhor cerveja artesanal, Solerun.

Culturissima: Hoje a Rádio Elétrica consegue se sustentar através desses apoiadores? Ou muita coisa ainda sai do teu bolso?

Katia: Hoje eu já consigo pagar a operação da rádio e ainda sobra algum, o que é muito bacana. Se eu fosse uma pessoa com mais vocação para “business”, acho que conseguiria viver da rádio. Aliás, gestão financeira é um item que está na minha lista de coisas a aprender.

Culturíssima: Você fez televisão por um período. Deixar o rádio e ir para a TVCOM, naquele momento, foi uma decisão difícil?

Katia: Foi bem difícil. Fiquei muito tempo decidindo, pensando, ponderando. E acabei encarando basicamente para sair da minha zona de conforto. Foi bacana e durou o tempo certo. Mas a minha experiência de TV mais intensa e interessante foi o programa Folharada Ipanema na TV, que fizemos na Band TV, no final da década de 90. Com total liberdade de pauta e formato, criamos – nós da equipe da Ipanema FM – um programa diário anárquico e livre. O que em TV – que funciona literalmente dentro da caixa – é um baita feito.

Culturíssima: Programas regionais, que não sejam noticiários tradicionais, tem cada vez menos espaço na grade de programação da TV aberta. Por que esses espaços têm diminuído?

Katia: A primeira coisa que me vem à mente é: quem ainda vê televisão? Entendo que as TVs, assim como as rádios, assim como os jornais estão encolhendo, e vendo sua verba publicitária migrar, junto com seu público,  para a internet.

Culturíssima: Você já assistiu ao documentário Filme sobre um Bom Fim? O que achou?

Katia: Assisti e achei muito bom. Eu vivi intensamente aquela cena, aquele ambiente, portanto tenho uma ligação afetiva com a história, com o próprio bairro.  Rever aquele Bom Fim foi como abrir a tampa de uma caixa que estava guardada. Claro que o filme faz um recorte, mostra como diz o título ,”um” Bom Fim. Como eu não sou de temperamento nostálgico, simpatizo muito com  o depoimento do Peninha no filme, porque ele faz um contraponto necessário para quebrar o clima meio de reverência ao passado e à história.

Culturíssima: Que leitura você faz do cenário cultural de Porto Alegre atualmente?

Katia: Tenho a impressão de que está tudo funcionando mais ou menos como sempre funcionou. Temos escritores de várias gerações produzindo e uma cena especialmente forte entre os mais jovens; na música há de tudo um pouco, sem talvez o número de bandas dos 80 e 90, mas uma cena que parece mais consistente. Destaque total e absoluto para a banda Novo Circo Companhia de Dança. No teatro tem muita gente boa, mas eu destaco o trabalho da Patrícia Fagundes e a Companhia Rústica. E o incrível Porto Alegre em Cena, que nos alimenta todo ano. Acho muito interessante a profusão de espaços culturais novos como a Vila Flores, a Aldeia, o Nós Coworking, o Ling, o Capitólio, que vieram se juntar ao Clio, Meme, Instituto Goethe e a todos os consagradíssimos como o Iberê Camargo, o Santander Cultural, etc.

Gosto de acompanhar a agenda de reflexão, como eu chamo, que inclui palestras lotadas no Fronteiras, no Clio, no Nós Coworking, no solar do IAB, sessões de cinema comentadas, saraus,  talk shows de entrevistas – a cidade é boa nisso. Mas o que acho mais importante na cultura da cidade nesta segunda década do século 21 é a narrativa nova que está se construindo com as pessoas na rua. Festas de rua como Serenata Iluminada, Piquenique no Parcão ou Redenção, Largo Vivo, Vaga Viva, Segunda Seca, Festival da Boa Vizinhança, Comida de Rua, estão mudando a cara da cidade. Aliás estou trabalhando num documentário sobre isso e espero finalizar no ano que vem.

Culturíssima: Já li que você trabalha em um projeto de um livro sobre a rádio Ipanema.  Como isso está?

Katia: Está rolando. Na verdade este livro faz parte do meu trabalho de doutorado, portanto tem até prazo para acontecer. Nos anos 80 e 90, era do paleolítico inferior, pré internet, inventei um meio de comunicação interna na rádio Ipanema, que consistia em um caderno que ficava em cima da mesa dos locutores no estúdio. Todos escreviam no caderno (Mary, Mauro, Nilton, alemão Vitor Hugo, Porã, Jimi Joe, Nilo Cruz, Nara, Júlio Reny, etc). Eram pequenos recados, lembretes, broncas, relatos, desabafos. Através destes “diários de bordo” se consegue enxergar o funcionamento da rádio, uma espécie de making of, o que rodava, do que se falava, como a gente percebia o que estava fazendo, etc.  E tem todo o entorno, porque ali estão registrados os eventos culturais da cidade, os shows, as peças teatrais, os filmes, a efervescência de tempos de redemocratização, o fim da censura, o apogeu e decadência do Bonfim, etc. Eu tenho 21 destes cadernos, que cobrem de 1984 a 1997 e esse é o material que vai virar livro.

No Sarau Elétrico, com  Luís Augusto Fischer, Diego Grando e Claudio Moreno

No Sarau Elétrico, com Luís Augusto Fischer, Diego Grando e Claudio Moreno

Culturíssima: Hoje você está muito envolvida com a questão da reforma do Cais Mauá. Por que você decidiu tomar a dianteira desse movimento?

Katia: Bem, foi um longo processo de amadurecimento e conscientização que me levou a esse ativismo, mas quero deixar claro que eu não estou na dianteira do movimento: o grupo Cais Mauá de Todos é formado por sete pessoas e todo mundo se desdobra em mil pra dar conta da chamada vida real (os afetos, as contas a pagar, os compromissos profissionais, a família, etc.) e deste trabalho, que alguns consideram romântico, um trabalho movido a idealismo, a ideia de que se pode construir um mundo melhor. Eu preciso sinceramente agradecer às pessoas que me demitiram e não vai aqui nenhuma ironia. Houve um ponto de virada na minha vida que foi absolutamente decisivo. Quando me vi sem emprego, eu que sou de uma geração moldada para trabalho no mundo corporativo, pensei que ia acabar embaixo da ponte, mas felizmente não foi o que aconteceu. Virei uma profissional autônoma, trabalho onde e quando quero, faço uma série de atividades que vão de redação à curadoria, apresentação de eventos, mediação de debates, produção cultural, etc. Eu não teria coragem para sair do emprego corporativo e me dedicar a esse mix de atividades, porque não sabia que era possível viver dessa maneira, isto é, pagar as contas e manter a sanidade. E descobri que não só é possível como é muito melhor. E achei a minha turma, que é a da cadeia produtiva da economia criativa.

Essa nova dinâmica da minha vida me fez mudar a rotina. Por conta da flexibilidade de horários, passei a deixar o carro na garagem e usar outros meios. Foi essa ida para a rua, o fato de caminhar mais, usar mais transporte público e pedalar, que me possibilitou tomar contato real com a cidade. Quando a gente anda de carro, a gente na verdade está dentro de uma bolha, sem interação com o entorno. Me dei conta do abandono das nossas ruas e o quanto eu estava alienada disto,  na medida em que só andava de carro. Passei a estudar o assunto, criei um programa na rádio com a Carol Bensimon e o João Marcelo Osório, uma série chamada Cidade Elétrica, em que entrevistamos muita gente ligada a urbanismo. Aprendi muito e entendi a importância do espaço público de uma cidade. Entendi o quanto a lógica do shopping center (acho que Porto Alegre tem uns 20 shopping-centers e mais uns 15 em projeto) é nociva para o tecido urbano, na medida em que tira as pessoas das ruas, na medida em que estimula o uso de carros. Virei ativista, fui às ruas contra a derrubada de árvores na região do Gasômetro. Achei totalmente absurda a ideia de construir seis pistas de carro na orla, criando uma barreira inaceitável. Em São Francisco, por exemplo, os caras tiraram um complexo viário pesado que impedia o acesso à orla. Qualquer pessoa que se dedique a pesquisar o assunto vai ver que o mundo todo faz um movimento em direção à redução de circulação de carros, já se sabe que a cultura do automóvel individual é extremamente nociva ao ambiente urbano, ao meio ambiente e à saúde mental e social do ser humano. Uma cidade viva é uma cidade com pessoas na rua. Não se trata de demonizar o carro, mas de restringir seu uso em algumas áreas da cidade. Acredito que repensar o lugar do carro nas cidades é o maior desafio deste século 21.

Culturíssima: Como você acha que a sociedade porto-alegrense está enxergando a proposta de revitalização apresentada pela prefeitura e a ideia de revitalização proposta pelos movimentos e coletivos que se criaram a partir disso?

Katia: Acho que as pessoas de um modo geral estão de saco cheio dessa conversa que não se resolve nunca. Ouço muito a frase: qualquer coisa é melhor do que nada. Porque as pessoa querem usar o ambiente da orla, querem estar ali. E a lentidão do processo é exasperante e ninguém aguenta mais. Eu também quero usar a orla, eu também quero aquele espaço devolvido à cidade. Mas shopping ali? Torres, estacionamentos? Isto é muito atrasado. Concordo muito com o Jorge Furtado que escreveu: “Para começar, 4000 mil carros estacionados no melhor lugar da cidade parece um erro grave, e um erro grave de concreto e com vários andares, difícil de ser corrigido. Veja aquele murinho de nada, um erro de concreto desde 1970, como é difícil tirá-lo de lá.”

Infelizmente a maior parte da mídia local, seja por interesses comerciais, seja por ignorância, acirra a polarização rebaixando e impedindo o debate, taxando os que se opõem de caranguejos, conservadores, do contra e por aí vai. Há um certo desinteresse da população e acho que isso tem a ver com essa postura da mídia e também com a postura do poder público, que não tem competência para regular uma PPP (Parceria público-privada) para que o empreendimento resulte vantajoso para ambas as partes, a sociedade e o investimento privado.

Culturíssima: No que se refere a infraestrutura e investimentos em mobilidade, o que você tem a dizer sobre a atual gestão municipal?

Katia: É péssima. A EPTC é um feudo atrasado e suas diretrizes não estão em sintonia com as novas tendências urbanísticas e da mobilidade urbana e sustentável. Os investimentos são feitos de forma impositiva, sem diálogo e são extremamente ruins para a cidade. O ridículo viaduto de dois andares que custou 79 milhões e foi inaugurado no aniversário da cidade é um exemplo disso. O tal binário, imposto à cidade para atender às demandas do shopping Praia de Belas, sem sequer uma ciclovia para compensar o estrago é outro exemplo recente. Agora apresentaram um plano para recuperar a rua da Praia. Sem um elemento de paisagismo e de novo sem ciclovia! Uma ciclovia na rua da Praia, ligando a Independência ao Gasômetro, seria um modal interessante, traria fluxo constante à rua que em certos horários fica deserta. Mas a EPTC só pensa em carros. E tem uma estrutura de poder centralizada em uma pessoa, que definitivamente já provou que não tem formação para o cargo que ocupa.

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4 Comments

  1. Ótima entrevista e não teria como ser diferente com uma figura como a Kátia.
    Que se conservem assim todas as nossas boas cabeças ainda que não estejam mais com o velho e bom formato da Ipanema.

  2. Aqui em Minas Gerais em Belo Horizonte perdemos a GERAIS FM estamos em vias de perder a GUARANI FM estão virando radios sertanejas crentes universitarias so ouço radios alternativas tipo LONDOM BURNING WEB gostava de chegar em casa depois do trabalho a tarde e ouvir a GERAIS era relaxante tinha o garga eletronica tinha lounge e muita musica alternativa!

  3. Grande pessoa Kátia Suman, grande cabeça! Pessoa posicionada e com foco! Todo meu carinho e admiração pelas belas palavras e que leva uma reflexão para os que não querem por nada saírem de suas zonas de conforto. A cidade é nossa!!!

  4. Maravilha, a Kátia se mantém coerente a suas ideias que escuto desde o tempo do programa Eletrica-ótica, parabéns !

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