Campanha busca financiamento para livro sobre mídia gaúcha e o golpe de 64

correio do povo 1964Fica no ar até o dia 23 de setembro a campanha de crowdfunding do jornalista Douglas Cauduro para financiar o projeto Ditadura Militar: a cobertura de cinco jornais de Porto Alegre em 1964. Até a data limite, Cauduro precisa angariar R$ 4.900,00 para os custos de edição, publicação e distribuição do livro e ainda pagar taxa administrativa da plataforma de financiamento. Se tudo correr no prazo, a obra, que tem a orelha escrita pelo também jornalista Juremir Machado da Silva, deve ser publicada até março de 2016.

Em Ditadura Militar: a cobertura de cinco jornais de Porto Alegre em 1964, Douglas Cauduro, com passagem pela Rádio Grenal, atualmente repórter da Revista Estilo Zona Sul, analisa os jornais Zero Hora, Correio do Povo, Última Hora, Diário de Notícias e Jornal Do Dia, além de buscar um paralelo com periódicos de outras grandes cidades do Brasil. O livro é resultado de um ano e meio de pesquisa, iniciada ainda no curso de jornalismo da PUC-RS, o qual se formou recentemente.

“Quando abria aquelas páginas amarelas e empoeiradas, vendo que tais conteúdos foram escritos e publicados, eu ficava sem reação no começo. Me chocava no primeiro contato. Digo que cada jornal que está no livro tem uma surpresa, infelizmente a maioria negativa”, declarou Cauduro, em recente entrevista ao portal Coletiva.net.

Para contribuir com o financiamento coletivo dessa obra, é só acessar: https://www.catarse.me/pt/ditaduramilitar

Confira um trecho da orelha escrita por Juremir Machado da Silva para Ditadura Militar: a cobertura de cinco jornais de Porto Alegre em 1964:

“Trata-se de um trabalho de investigação, reconstituição, organização de dados e contextualização. O historiador/repórter vai a campo munido de informações prévias e usando suas lentes teóricas e metodológicas. A coleta de informações novas, porém, supera tudo. O mais importante é fazer o passado falar. Para isso, é preciso fazer boas perguntas, trazer à tona o encoberto e narrar. Douglas Cauduro obteve a sua credencial de repórter que investiga a história.”

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