Governo do Estado decreta 2015 e 2016 como Biênio de Simões Lopes Neto

Celebrações do Biênio Simões Lopes Neto

Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini

Governo do Estado

Na tarde dessa segunda-feira, 2, o governador José Ivo Sartori assinou o decreto que institui o Biênio Simoniano. O evento foi realizado no salão Alberto Parqualini, do Palácio Piratini e contou com as presenças dos secretários de Estado da Cultura, Victor Hugo, da Educação, Vieira da Cunha e do Trabalho, Miki Breier.

Em 2015 completam-se 150 anos de nascimento do escritor gaúcho João Simões Lopes Neto, e em 2016 cem anos da sua morte. Considerado por estudiosos e críticos como o maior autor regionalista do Rio Grande do Sul, Simões Lopes Neto buscou, em sua produção literária, valorizar a história do gaúcho e suas tradições. Pela importância destas datas, a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), em parceria com a Prefeitura de Pelotas e o Instituto Simões Lopes Neto, criou o projeto que deu origem ao decreto do Biênio Comemorativo.

O presidente do Instituto Simões Lopes Neto, Antonio Carlos Mazza Leite, falou sobre o reflexo que o biênio comemorativo terá. “Simões Lopes Neto será cada vez mais reconhecido nacionalmente. O objetivo principal é aproximar mais Simões da comunidade e fazer dele um símbolo do patrimônio Cultural de Pelotas”. Mazza Leite entregou ao governador três volumes que compõem o almanaque do Bicentenário de Pelotas, obra produzida com recursos da Lei de Incentivo à Cultura ( LIC) e executada pela Gaia Produtora. A obra está disponível na versão digital pelo site www.almanaquepelotas.com.br .

A programação do Biênio Simoniano inicia no próximo dia 08 de março, às 20h30min com o concerto da Ospa, no Teatro Guarani em Pelotas. Com a presença do secretário de Estado da Cultura, Victor Hugo, no dia 09 será feito o anúncio oficial das atividades já definidas para as comemorações.

O Escritor

Simões Lopes Neto foi escritor, jornalista e empresário. As suas obras Cancioneiro Guasca (1910), Contos Gauchescos (1912),  Lendas do Sul(1913) e Casos de Romualdo (1914) têm sido estudadas e debatidas por acadêmicos e universidades, dentro e fora do Brasil.

Além da ficção, Simões Lopes Neto, também se preocupava com a educação, exemplos disso são a Cartilha Artinha de Leitura e a Revista do 1º Centenário de Pelotas, que circulou de 1911 a 1912, e tornou-se o primeiro registro historiográfico impresso sobre o município.

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