Hernandez e as novidades de André Neto antes de seu álbum solo

Hernandez (foto: Isaias Mattos)

O cantor e compositor André Neto – vocalista e guitarrista da banda Lítera – agora é Hernandez. Neste novo projeto solo, com dois singles já lançados, vemos o músico mais introspectivo, apostando numa sonoridade gótica pop dos anos 90. As canções Pode Me  e Reluz já estão disponíveis nas plataformas digitais pelo selo Loop Discos e muito em breve integrarão o primeiro álbum do projeto, previamente batizado de Sarandi Ibérico.

Composição sua, Hernandez explica que a inspiração de Pode Me vem da sua infância. “É muito baseado nas letras e na força dos anos 90, onde vivi minhas principais referências musicais. Eu busquei deixá-la um pouco mais lúdica, remetendo às influências que tenho do gótico britânico e da música de bandinha, com uma pitadinha de rock”, relembra.

Junto com o single, o músico lançou o clipe produzido por Martina Mombelli, com apoio da produtora Intensa. Confira:

Na sequência, Hernadez disponibilizou o single Reluz, de Marco Sabino, que reforça ainda mais o caráter intimista do trabalho. Ele e o irmão Allan escolheram regravar esse clássico dos anos 80 em homenagem à mãe e a irmã, que inclusive estampa a capa do single.

“Me lembro de estar no banco de trás do carro do meu pai, um Monza vermelho ano 84, indo para o centro de Porto Alegre, vindo da zona norte, e tocar na rádio essa música. Lembro de ver a minha mãe cantando sentada no banco do carona”, revela.

Ouça a versão de Hernadez para Reluz:

Nascido em 1981, em Porto Alegre, Hernandez (André Neto) é músico, escritor, vocalista e compositor da banda Lítera, que atualmente está em recesso por tempo indeterminado. A escolha pelo nome do novo projeto é como se fosse a busca por suas raízes, pois Hernandez também seu nome de batismo.

O músico conta que sua família é de origem espanhola, que atravessou o Atlântico e desembarcou no Uruguai. “Depois na Zona Sul do Brasil, na fronteira com os castelhanos e, quando me dei por gente, estava no Sarandi, bairro da Zona Norte de Porto Alegre. Não me pareço com a classe artística do Bom Fim nem do Centro, muito menos do Menino Deus, não tenho parentes importantes… sou um cara da Zona Norte. Sempre fui. Vejo as coisas por outro prisma, canto com o dialeto de onde eu vim”, explica.

Para acompanhar outras novidades e lançamentos de Hernandez, basta seguir: https://www.instagram.com/hernandezandreneto.

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