Uma entrevista com Ana de Cesaro, youtuber e escritora

ana de cesaro_entrevista

Você pode até não ter muita noção disso, mas hoje há um número expressivo de comunicadores que trabalham exclusivamente com vídeos no Youtube e, por onde passam, arrastam uma legião também expressiva de fãs. A gaúcha Ana de Cesaro faz parte deste time. Ela começou em 2010, junto com nomes como PC Siqueira, Cauê Moura e Felipe Neto, e desde 2012, quando largou seu emprego convencional, trabalha produzindo vídeos, fazendo ações nas redes sociais e dando palestras motivacionais no Brasil inteiro.

Conversamos com a Ana de Cesaro nesta última semana, poucas horas antes de sua palestra e sessão de autógrafos na 61º Feira do Livro de Porto Alegre. Ela acaba de lançar o livro Tá, e Daí?! – A Vida Por Mim, em que conta como as coisas aconteceram e deram certo na internet. Seu projeto é lançar pelo menos mais quatro livros  até seus 35 anos – está com 27.

Atualmente, seu canal no Youtube possui mais de 117 mil usuários inscritos e 10 milhões de visualizações. Mas a youtuber quer ir além dos views. No papo, ela nos contou um pouco desse novo mercado aberto para o audiovisual, revelou o que gosta de assistir na web, falou sobre suas experiências negativas com hatersstalkers e da importância do feminismo para ajudar a trilhar seu caminho e derrubar barreiras sociais.

Culturíssima: Primeiro, uma pergunta simples: qual a tua profissão?

Ana de Cesaro: Eu sou artista. Eu digo que eu sou artista porque eu fiz faculdade de música, mas não cheguei a concluir, dei aula de arte marcial, que apesar de ser uma luta não deixa de ser uma arte, e depois fui para São Paulo trabalhar como publicitária, mesmo não sendo formada na área. Acabei estudando por fora, e o mercado de mídias sociais é muito novo e está todo mundo aprendendo. Eu amo trabalhar com comunicação, sou uma comunicadora, uma artista, gosto de escrever, fazer música, fazer vídeo, gosto de dar palestras. Então essa é uma pergunta muito complicada, na verdade. Quando perguntam de uma forma mais formal, digo que é publicitária, mas agora acho que posso dizer que sou escritora.

Culturíssima: Por que faculdade de música?

Ana de Cesaro: Meu pai era músico e percussionista. Cresci envolvida com um monte de músicos, porque todo mundo vai ensaiar na casa do percussionista, pois é quem mais tem que levar tranqueira. Então eu convivi com muitos músicos, cresci e pedi uma bateria de presente no aniversário de 15 anos. Cresci fazendo música. Quando eu fiz vestibular, aos 16, eu achava que era isso que eu queria fazer para o resto da minha vida. E, de fato, é uma coisa que eu não quero me afastar nunca, mas não consegui concluir. E a faculdade de publicidade é uma coisa que está nos planos ainda, mas eu queria concluir o livro antes de qualquer coisa.

Culturíssima: Você começou a publicar os vídeos em 2010. Nessa época, já existia essa vontade de trabalhar com isso?

Ana de Cesaro: Não. Quando eu comecei, todo mundo estava meio começando. O PC Siqueira, o Felipe Neto, o Cauê Moura, mas o único que era estourado mesmo era o PC. O Felipe Neto começou a estourar depois. Sou amiga dele, que me mandava os vídeos na época: “Ana, o que tu acha desse?”, “Ah, Felipe, meio comprido”. Aí ele arrumava… Então nós todos fizemos amizade naquela época.

Eu comecei a fazer vídeo na brincadeira. Fui fazer um mochilão na Europa e queria manter contato com a minha família, meus amigos e meus alunos, mas não sabia como, porque todo mundo ficava perguntando o que eu estava fazendo. Cara, como vou mandar a mesma informação para todo mundo sem me cansar? Então eu fazia vídeos e mandava o link pra família. Se tu for assistir aos primeiros vídeos, mando beijo para minha prima, para minha tia, uma coisa super caseira, eu não fazia ideia que poderia fazer disso uma profissão. Só comecei a trabalhar de verdade com isso em setembro de 2012.

Culturíssima: Quando você percebeu que o negócio começou a dar certo e que dava pra investir nessa carreira?

Ana de Cesaro: Olha, estou esperando dar certo até agora [risos]. Quando eu fui chamada para fazer o meu primeiro evento, como palestrante, e eu percebi que era a única mulher lá, pois a Kéfera ainda não tinha estourado, nem qualquer outra youtuber, eu pensei: caramba, preciso representar as mulheres nesse meio. Gostei tanto de falar com as pessoas, dessa troca de ideias, troca de experiências, que eu quis buscar mais sobre isso, mas sem saber se ia dar certo. Na época eu era muito gorda, então as pessoas olhavam pra mim e diziam que não ia dar certo porque eu era gorda, feia, que ninguém ia querer me ver. Bom, mas se me chamaram para esse evento, alguma coisa eu faço direito. Aí comecei a buscar, e quando me mudei para São Paulo, em novembro de 2011, pensei em pegar um emprego até conseguir me estabilizar, e assim que der, sair e me dedicar só para os vídeos. Então foi uma loucura, não foi fácil. Não foi tipo: ah, fiz uma ação, ganhei 100 mil reais e estou de boa por dois anos. Quando sai do meu emprego a minha mãe achou que eu era louca. Eu trabalhava em uma empresa de tecnologia e ganhava bem. Disse para minha mãe que eu queria muito lançar o meu livro, queria muito viver de internet, mas enquanto tivesse esse conforto do meu salário, não conseguiria fazer ir pra frente. Aí foi isso, me joguei pra vida! Sempre assim, fechando ação, e fechando ação para conseguir me manter. Acho que ainda não chegou um ponto que possa dizer: nossa, agora estou bem! Ainda estou matando um leão por dia.

Então, a minha primeira conquista, digamos assim, foi esse evento em Fortaleza, em 2011. E depois quando larguei o emprego, que eu já era conhecida o suficiente, as pessoas já sabem quem eu sou para chegar e oferecer um projeto. Antes eu oferecia um projeto e as pessoas não sabiam quem eu era. Hoje não, ofereço e as marcas podem aceitar ou não, mas elas sabem com quem estão falando.

Culturíssima: Tem mais alguém que trabalha contigo, até mesmo na parte da gestão da carreira?

Ana de Cesaro: A produção dos vídeos era 100% minha, e é um saco, não posso dizer que é algo que eu curto fazer. Curto fazer cada coisa, individualmente, mas para gravar um vídeo, eu passo o dia inteiro em função. Preciso fazer a maquiagem, arrumar o cabelo, pensar na roupa que vou vestir. Aí ajeitar a câmera, cuidar da iluminação, fazer o foco e gravar. Depois importar para o computador e editar. É um dia inteiro para fazer um vídeo, isso me cansa. Mas agora consegui uma equipe para me ajudar com o trabalho dos vídeos, o pessoal da MPQuatro, que vamos começar a fazer estes vídeos juntos. Em termos comerciais, tenho um empresário em São Paulo e uma agência da qual faço parte do casting, eles que cuidam dessas coisas pra mim. Era muito cansativo, fazer o vídeo, cuidar da prospecção e analisar propostas. Sou muito daquela opinião de que essa coisa comercial mata o talento. Enquanto a pessoa poderia estar pensando em alguma coisa muito legal para criar, ela está preocupada se entrou dinheiro. Para trabalhar com criatividade, a cabeça tem que estar tranquila.

Culturíssima: Você agora está lançando um livro sobre a sua vida. Como foi todo o processo, alguém te ajudou?

Ana de Cesaro: Não teve ajuda de ninguém, é uma das coisas que eu mais me orgulho, porque rolou agora uma onda de youtubers lançando livros, mas são todos resumos dos roteiros, ou um ghost writer que escreveu alguma coisa. O meu não é um livro para falar sobre o meu canal. Aí vem a outra parte da família: meu pai era músico e minha mãe é professora de literatura e poetisa, lançou dois livros de poesia e mais alguns livros com a universidade. Cresci no meio de livros. Era uma coisa que fazia parte da minha vida, desde criança brincava de rimar, lia muito, então sempre tive um português correto, sempre escrevi muito bem. Sempre tive essa vontade de escrever um livro, mas nunca sabia sobre o quê. Aí quando começou essa loucura, porque a minha vida é dividida entre antes e depois dos vídeos, começou a acontecer muita coisa, muita história. “Caramba, vou escrever um livro sobre a minha vida”. Só que achei meio prepotente da minha parte. Como vou escrever um livro sobre a minha vida, se não sou uma super escritora, não sou uma rockstar? O que posso usar como ponto central no livro sobre a minha vida? Então, o livro é sobre a minha vida, mas é uma conversa com o leitor, tem espaços para o leitor escrever e interagir comigo. É um livro, basicamente, sobre motivação, porque as pessoas diziam para mim que eu não era especial o suficiente para escrever um livro, que não era especial o suficiente para ganhar a vida com internet, e eu sempre disse que não preciso ser especial para isso. Posso ser igual a todo mundo, e fazer acontecer. Então o objetivo do livro é mostrar que não sou diferente de ninguém, tive uma infância humilde, não fui apadrinhada por ninguém nesse meio, a gente sabe quando alguém é apadrinhado, pois estoura em dois toques. Eu não, são cinco anos de muita luta, estou muito feliz de lançar esse livro como uma forma de motivação para as pessoas.

E depois que descobri o vício de escrever, escrevo para o meu blog e já estou escrevendo mais dois livros que pretendo lançar. Quero ser escritora quando crescer [risos].

Ana de Cesaro_livro Tá e aí_ Foto de Giovani Scherer

Culturíssima: Então o próximo já está em processo?

Ana de Cesaro: Sim, é um livro de contos, muito legal. Já publiquei alguns outros contos, como estudo, para ver como as pessoas reagiriam, e o pessoal adorou. Se alguém quiser ver, tem O Desconhecido Poeta, que está no meu blog. Não é necessariamente o que vai estar no livro, mas é uma préviazinha.

Culturíssima: Vocês trabalham com Youtube, mas as outras redes sociais também são fundamentais. Como você faz esse planejamento durante a semana, do quê e onde vai ser postado?

Ana de Cesaro: É um trabalho muito grande. Tu tem que estar com a tua cabeça em vários lugares. Lembro de quando comecei, a minha mãe ficava: “Ah, mas tu só fica no computador, só fica no facebook”. Só que na realidade eu estava trabalhando. Não adianta ter uma rede social estourada e as outras baixas, primeiro porque tu não fica relevante o suficiente no mercado em geral e segundo que, se essa rede cai, tu está ferrado. Então é importante alimentar tudo. As ações pagas que a gente faz, geralmente o cliente já diz quando tem que postar, e as postagens mais normais, eu coloco de acordo com a ocasião. Agora com o Snapcaht é muito legal, tu pode quase em tempo real mostrar o que tu está fazendo. O Periscope também é muito legal. Tem gente que atualiza o tempo todo, o dia inteiro, eu prefiro manter uma ou duas por dia.

Culturíssima: Como é lidar com haters e stalkers? Aparecem muitos?

Ana de Cesaro: Sim, mas agora eu já não tenho tantos haters. Já tive muitos, porque meu jeito é muito diferente do esteriótipo menina. Não sou delicada, não sou meiga, sou muito moleca, muito brother, gosto de ser amiga de meninos, gosto de fazer coisas que dizem ser só de meninos, e levantei essa bandeira: eu sou mulher e quero fazer essas coisas. Já tive muito hater por causa disso e por causa do meu peso. Eu emagreci 40 kg, mas hoje em dia ainda sou uma pessoa que é considerada gorda pela sociedade. Eu era obesa, e naquela época sofria muito. O que fiz foi pegar os comentários que as pessoas me mandavam e elevar os comentaristas a poetas. Peguei as coisas mais baixas e horríveis que mandaram pra mim, salvei e depois fiz um vídeo declamando como se fosse poesia. Foi muito engraçado, o pessoal adorou, fiz três edições desse vídeo. Mas agora, depois de cinco anos, não tenho mais haters, é muito raro. Claro, em função disso tenho menos views que muitos youtubers, porque os que me assistem são só os que gostam.

Mas stalker tem, é assustador. Parei de usar Foursquare e Swarm por causa disso. Estava ficando bem desconfortável, as pessoas apareciam do nada, às vezes em situações particulares. E não são pessoas legais, que querem simplesmente uma foto, são pessoas que acham que têm uma intimidade contigo que talvez tu não tenha tanto. Aconteceu uma coisa muito ruim uma vez, que comecei a receber mensagens tipo “você estava muito linda indo para o trabalho hoje”, “adorei a sua bolsa nova”, e eu não sabia onde estava essa pessoa! Agora já aprendi a tomar um pouco mais de cuidado para manter minha vida particular de fora. Mas já me assustei bastante. Teve casos de uma pessoa que aparecia em todos os lugares que eu ia, e às vezes eu nem dava check-in. Não sei como, mas ele aparecia em todos os lugares e ficava me olhando. Isso assusta, dá muito medo.

Exponho a minha vida no Youtube há cinco anos, minha vida particular sofreu muito por causa disso. Tive problemas com ex-namorados e tudo mais, então decidi tentar separar o máximo possível para não perder a minha vida particular. Por exemplo o celular, só uso para trabalhar. Se estou em algum lugar, com alguma pessoa, ou amigos, o celular é a última coisa que vou olhar.

Culturíssima: Acho muito legal que existem youtubers bem acessados que são simpáticos a causas e movimentos sociais e demostram seu engajamento. Qual a percepção que tem junto ao teu público a questão do feminismo?

Ana de Cesaro: O feminismo entrou na minha vida de uma forma meio complicada. Desde quando eu tinha 12 anos, a minha mãe foi chefe da família. A gente cresceu meio que sem essa influência masculina dentro de casa, mas virei feminista depois de muito tempo. Estou muito feliz que agora as pessoas estejam assumindo isso, a própria Jout Jout veio com muita vontade e muito talento, falando de coisas importantíssimas. O meu público não é tão jovem quando o de outras e outros youtubers, mas acho que nós temos um papel fundamental, porque essa galera não assiste televisão, não lê revista, essa galera acessa blog, acessa site e assiste Youtube…[Interrompo]

Culturíssima: Lê livro?

Ana de Cesaro: Lê livro, isso que é o mais legal! Isso me eixa muito feliz, porque essa galera está lendo livro. Essas revistas teen, como a Capricho, que fez parte da minha adolescência, fecharam. A influência dessas revistas é muito prejudicial. Espero que estas revistas estejam se reinventando na internet, porque essa coisa de ver o que os meninos aprovam e não aprovam, já cria uma insegurança nas adolescentes desde pequenas.

Mas fico muito feliz com esse movimento, com o fato das mulheres estarem colocando a cara na tela e dizendo “Nós precisamos de direitos e eu estou aqui para falar isso”. Agora há pouco, ali na escadaria, uma menina me encontrou, me abraçou e falou que me assiste desde os 10 anos e que virou feminista por minha causa. Isso pra min é sensacional! Se uma menina diz que virou feminista por minha causa, meu trabalho já foi pago. Lá em São Paulo, no lançamento do emu livro, umas dez meninas falaram a mesma coisa. Isso pra mim é lindo. Eu posso ajudar a empoderar uma menina que ela depois vai ajudar a empoderar outra, e outra, e outra. Sou dessas que acredita que um dia nossa sociedade vai ser justa para ambos os sexo.

Culuríssima: Hoje você palestra na Feira do Livro, depois tem sessão de autógrafos, você também já esteve em programas de televisão. Você imaginou que o Youtube te levaria tão longe?

Ana de Cesaro: Ainda estou absorvendo tudo. É engraçado, até agora tudo que eu fiz foi sem querer. O Youtube foi sem querer, quando vi estourou. O Projeto Ana Gostosa, que foi quando emagreci, a mesa coisa, quando eu vi estava no programa da Eliana. O livro foi a primeira coisa que fiz com o objetivo de que desse certo. Então não sei o que acontece comigo que estou mais assustada que feliz. Quando mostrei o livro para minha mãe ela chorou! Por dentro, meu coração estava saltando pela boca. E se ninguém for? E se não vender? Porque é a primeira coisa que estou fazendo para dar certo. Coloquei no meu Twitter que estar na Feira do Livro é ser reconhecida como escritora, e isso é bom demais, porque não quero fazer vídeos para o Youtube o resto da vida. Vou fazer enquanto me for prazeroso e achar que estou adicionando para a vida das pessoas. Mas não é algo que vou fazer pelo resto da vida, e sei disso, não quero ficar vivendo da mesma “fama”, quero chegar mais longe. Acho que o livro, e as palestras, é a minha forma de chegar mais longe, de conversar com mais pessoas. Gosto muito do contato visual. Então estou muito feliz, é a realização de um sonho, de fato. Meu plano é chegar aos 35 anos com cinco livros lançados. Faço 28 em janeiro, então tem mais oito anos para lançar mais quatro livros.

Culturíssima: Se imagina fazendo vídeos por mais quanto tempo?

Ana de Cesaro: Não sei questão de tempo, porque a minha vantagem, e é uma coisa da qual me orgulho muito, é que meu público cresce comigo. Não é uma coisa que estou mantendo infantilizada. Comecei falando de uma coisa, aí passei a falar de outra e eles me acompanharam. Não sei até quando vou ter vontade de fazer vídeo, mas se não for prazeroso pra mim, não tenho porque ficar batendo naquela tecla. Mas acho que vou continuar fazendo enquanto tiver coisa para falar. Quero sempre manter essa linha cultural, essa linha mais humanas, porque não me importo com quantidade. Por exemplo, tenho hoje 118 mil inscritos no canal, que para alguns é muito pouco. Tem youtubers de gamers que têm 5 milhões de inscritos, mas eles estão lá jogando video-game por meia hora, e tem uma criança assistindo o cara jogar por meia hora. Claro, entretenimento dessa forma também é importante, mas prefiro ser a TV Cultura enquanto tem SBT e Globo, sabe? Não preciso ter um público gigante, mas preciso que meu público me escute.

Culturíssima: Quais os canais que você assiste e segue com mais frequência?

Ana de Cesaro: Cara, estou muito feliz com o Porta dos Fundos atualmente. Eu assistia no começo, mas depois começou a ficar uma coisa muito escatológica, só merda, cu, porra e rola, sabe? Não tenho problema, acho que todo mundo tem que explorar a sexualidade como quiser, mas tava chato, não tinha nada que me surpreendesse. Agora está diferente, está legal, então voltei a assistir Porta dos Fundos, curto muito. O Cauê Moura é amigo meu, e continua fazendo vídeos incríveis, da forma dele, mandando a real dele, continua muito verdadeiro. O PC não tenho visto tanto, mas gosto muito do Rolê Gourmet, com ele e o Tavião [Otávio Albuquerque], que também é meu amigo. De mulheres, tem a Lully, que é sensacional, ela fala de cinema. A Jout Jout, que é maravilhosa, indico para todo mundo. E tem uma menina, Amanda o nome dela, MandyCandy o canal, ela está começando agora, comentou no meu vídeo e achei muito legal. Ela é uma menina transexual e fala sobre toda a história dela.

Internacional, eu amo os dois caras do Good Mythical Morning. São programas diários, de 15 minutos, e depois ainda tem os extras em um segundo canal, de mais 15 minutos. É um programa que gosto justamente porque é cultural, eles falam de coisas engraçadas, curiosidades, não ofendem ninguém e acho isso lindo. Hoje em dia na internet tem tando ódio, então acho tão legal ver um canal produzindo conteúdo sem ofender.

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