Está sendo lançado em todas as plataformas digitais nesta sexta-feira, 26, o novo single do cantor e compositor Eduardo Pitta, Quis Viver Assim. A música já havia sido gravada em formato voz e violão em seu trabalho de 2014 chamado Pra Relaxar, e agora ganha uma roupagem mais pop e moderna. “Acho que esta versão traz este lado mais desprendido, que também é uma verdade em mim”, nos contou o ex-vocalista do Se Ativa.
Em 2007, Pitta deixou o Se Ativa e passou oito anos vivendo entre São Paulo e Rio de Janeiro. Estudou piano, tocou jazz, viveu outras experiência e foi acrescentando referências ao seu trabalho autoral. Suas músicas já foram gravadas por artistas como Vanessa Longoni, Rita Gullo e Aretha Marcos. Ao lado do pernambucano Esdras Bedai, Pitta participou do projeto Ostaba, e juntos lançaram o álbum Retropicalia.
Ouça em primeira mão Quis Viver Assim, confira um rápido bate-papo que tivemos com Eduardo Pitta e também a arte especial feita para o lançamento do single.
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Pitta, essa roupagem mais pop de Quis viver assim aponta um novo caminho na tua carreira?
Vamos dizer que eu sempre tive outras influências também, só não tinha trazido à tona. Minha principal escola foi o samba e a mpb das antigas, no passado tive banda de garagem tocando guitarra, depois o pagode tocando cavaquinho… Em casa sempre produzi no ˜home studio˜ experimentando, misturando tudo com batidas e timbres eletrônicos até… Acho que esta versão de Quis Viver Assim traz este lado mais desprendido, que também é uma verdade em mim. Já tinha este arranjo criado, resolvi acreditar nele. É prazeroso, uma libertação poder criar e experimentar coisa novas. Sobre o caminho da carreira, meus projetos continuam, este single vem pra somar, uma coisa não exclui a outra.
São Paulo e Rio são cidades mais receptivas à artistas de samba/mpb?
Olha, eu acredito que haja ouvintes em todo lugar. O que pude viver no Rio e Sampa são núcleos que reúnem gente de todo o país e do mundo, mais produções e meios de divulgação. Mas acho que essas distancias diminuíram muito com a questão da internet. Hoje, em Porto Alegre, onde vivo, há uma cena bem rica, muitos artistas lançando material de primeira, e o contato estreitando-se com a cena nacional e gringa.
Como aconteceu essa transição do pagode do Se Ativa até a coisa mais intimista do Pra relaxar?
Com o Se Ativa em andamento, deixei a faculdade e caí forte no estudo e na lida musical. Fui conhecendo artistas, diferentes estilos e me apaixonando mais e mais. Ao mesmo tempo, compondo e moldando meu jeito de cantar e tocar. Após sair do Se Ativa em 2007 gravei duas experiências solo, mas não as lancei. Eu sambo mesmo, com Lua Laffaiete, e Beco das Garrafas, com Lúcio Dorfmann. Em 2012 lancei Ostaba em parceria com o pernambucano Esdras Bedai. O Pra relaxar saiu no fim de 2014. Ele é a canção crua, direto do autor, apenas voz e violão. Foi meu disco de estréia em carreira solo, e gerou um DVD dirigido pelo Marcelo Monegal. Quem quiser acompanhar: www.eduardopitta.com.br, facebook, insta…